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CORONAVÍRUS

OMS ponderou que foco é paralisar a doença e salvar vidas

Em atitude ao posicionamento contrário as disposições de isolamento social divulgado em declaração do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), a Organização Mundial de Saúde (OMS), considerou durante uma coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (25), que compete as autoridades políticas a responsabilidade de reprimir a pandemia de coronavírus.

Para Tedros Ghebreyesus, "Temos que fazer tudo para controlar esse vírus. É uma responsabilidade de todos, especialmente das lideranças políticas. As comunidades precisam se mobilizar para fazer a coisa certa e controlar essa pandemia".

Também segundo o diretor executivo da OMS, Michael Ryan, ponderou que " nós também entendemos a situação terrível que os países enfrentam para proteger as economias e os sistemas sociais, mas temos que focar primeiro em parar essa doença e em salvar vidas".

Pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro

As reproduções negativas do pronunciamento do presidente Bolsonaro, ontem a noite (24), sobre o fim do isolamento social, única cautela que pode conter o impacto dessa pandemia, foi recebido com muitas críticas de lideranças políticas, associações médicas e entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Foi cancelado um pronunciamento para hoje (25), do presidente Bolsonaro e também adiada uma entrevista coletiva de ministros.Tudo isso tinha sido confirmado pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, a justificativa oficial do cancelamento, feito pela mesma pasta, foi de que o Presidente da República estava participando de uma reunião.

Ontem (24), o presidente fez um pronunciamento contra todas as evidências científicas e recomendações médicas, que atuais restrições a circulação de pessoas eram exageradas. Bolsonaro defendeu o retorno do funcionamento de escolas, e que o coronavírus é um problema que afeta exclusivamente idosos. E novamente se referiu a pandemia como uma gripezinha. Esquecendo que a doença já matou 48 brasileiros e causou 19.000 mil mortes no mundo

O diretor-geral da OMS, justificou que mais de 150 países ainda tem menos de 100 casos confirmados de Covid-19, e pontuou: " Ao tomar as mesmas ações agressivas [ de países como a China e Itália] agora, esses países tem a chance de impedir alguns custos sociais e econômicos mais graves, vistos em outros países". Ghebreyesus voltou a reforçar a necessidade de testes em massa, de isolamento social da população e da quarentena para os infectados pela doença.

*Com informações do G1

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