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CORONAVÍRUS

Goiás tem índice de isolamento social abaixo dos 40%: "nível amarelo"

Índice de isolamento social em Goiás está há três dias abaixo dos 40%, se tornando a pior do país. Esse nível é considerado pelo governo estadual de “nível amarelo” para adotar medidas mais severas de restrição. O governo estadual informou que em um desses últimos dias chegou a 37,3% mas, pelos próximos cinco dias, irá reforçar a fiscalização para aumentar o índice, principalmente em Goiânia e Aparecida de Goiânia.

O titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), Adriano Rocha Lima, informou em dias úteis há várias pessoas descumprindo o decreto estadual e que é um desafio equilibrar a reabertura das atividades econômicas com o fluxo de pessoas. Rocha espera que o nível se aproxime dos 40% em uma semana.

Para reduzir a taxa de transmissão do covid-19, segundo profissionais de saúde e pesquisadores, o índice de isolamento social deve ser de 50% para cima. Em meados de março, quando a população goiana aderiu os decretos da época, a taxa de transmissão caiu de 2,3 para 1,1 no começo de abril.

O biólogo e professor da UFG, Thiago Rangel, informou que, por falta de informação, a população não recebeu bem o decreto. Segundo ele, agora o comportamento das pessoas é diferente, por exemplo, fazendo o uso de máscara nas ruas, no entanto, não se pode avaliar e saber o impacto dessas ações com a taxa de transmissão. “Estamos vivendo um experimento e nós somos cobaias”, completou.

Fiscalização contribui para isolamento em Goiás

Rocha afirmou que há vários estabelecimentos funcionando sem a permissão pelo decreto estadual e uma fiscalização mais rigorosa nestes locais levaria o fechamento e reduziria o volume de pessoas nas ruas. Para o secretário, os fiscais devem corrigir o comportamento de cidadãos, evitando que eles saiam desnecessariamente, usem máscaras, orientando para cumprir o distanciamento. E aos comerciante que sigam as orientações do decreto, a respeito de seus estabelecimentos.

Além disso, Rocha citou o problema do transporte público que tem causado aglomerações nos pontos de embarque não conseguindo se adequar às exigências do decreto. O secretário acredita que o escalonamento dos horários das atividades comerciais e serviços a partir da semana que vem resolverá o problema.

Rocha Lima afirma que a possibilidade de lockdown não está sendo discutida no momento, é uma medida mais extrema que proíbe a circulação de pessoas em vias públicas permitindo apenas o funcionamento de serviços essenciais. Portanto, caso o cenário se torne mais crítico pode levar o tema ser discutido. Para ele, é importante que haja um “equilíbrio” entre a flexibilização das atividades e a mobilidade de pessoas para que não haja aumento de casos de internações que comprometa o sistema de saúde.

*Com informações do O Popular

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