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CORONAVÍRUS

Bolsonaro enaltece as ações do Ministério da Saúde

Segundo o presidente Jaír Bolsonaro (sem partido), destacou nesta quarta-feira (19), "não ter visto no mundo", um enfrentamento melhor da pandemia por covid-19, do que o próprio governo brasileiro.

O pronunciamento aconteceu durante a assinatura de medidas provisórias de acesso ao crédito a micro e pequenas empresas. Bolsonaro ainda caracterizou como excepcionais as ações ministeriais diante da pandemia.

"No meu entender, guardado as devidas proporções, não vi no mundo quem enfrentou melhor essa questão do que o nosso governo. Isso nos orgulha. Mostra que tem gente capacitada e preocupada, em especial, com os mais pobres, os mais humildes", destacou.

O presidente ainda criticou as medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos. Conforme apontou, uma "quebradeira" na economia seria pior do que o próprio vírus, que já causou 110 mil óbitos no país.

"Temos dois problemas: o vírus e o desemprego. São dois assuntos que devemos tratar com responsabilidade, mas simultaneamente. A turma do 'fica em casa' e a turma do contra, começou a dizer que era insensível e não estava preocupado com a vida das pessoas e, dizendo sempre ao Guedes que "a economia se recupera, a vida não".Olha, uma quebradeira na economia, não precisa ser médico nem economista pra dizer isso, as causas, o efeito colateral disso é pior, mas muito pior do que o próprio vírus".

O presidente ainda considerou que: "Hoje em dia, já se começa a notar que o governo lá atrás estava no caminho certo, enquanto se fechava quase tudo no Brasil, nós aqui não paramos, em especial com a equipe econômica, trabalhando e buscando meios para que empregos não fossem destruídos e as propostas apresentadas por nós foram excepcionais", afirmou.

Auxílio Emergencial

O presidente confirmou durante a cerimônia, que o auxílio emergencial deverá se prolongar até o final do ano. O valor, entretanto, será menor do que os R$ 600 já pagos e deve ficar entre R$ 250 e R$ 400.

Bolsonaro considerou dizendo que o atual valor do auxílio onera aos cofres públicos em torno de R$ 50 bilhões mensais. Em menção ao ministro, apontou que "sugeriu R$ 200, apesar de ter elencado o mesmo valor quando a medida foi iniciada. O presidente assegurou dizendo que é possível encontrar um "meio termo".

"Estamos agora em fase final. Hoje, tomei café com o Rodrigo Maia no Alvorada e também tratamos desse assunto emergencial. Os R$ 600 pesa muito para a União. Isso não é dinheiro do povo porque não está guardado, é individamento e se o país individa demais, acaba perdendo a credibilidade para o futuro. Então R$ 600 é muito, o Paulo Guedes fa... alguém da economia falou que em R$ 200, eu acho que é pouco. Mas dá pra chegar em um meio termo e nós buscarmos que seja prorrogado por mais alguns meses, talvez até o fim do ano".

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