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CORONAVÍRUS

Doria afirma que Coronavac pode ser aplicada no Brasil mesmo sem aval da Anvisa

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou, em entrevista concedida para o Metrópoles, que a Coronavac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, pode ser aplicada na população sem a aprovação formal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo Doria “Os critérios que a Anvisa tem são os mesmos de outras agências de vigilância sanitária que também estão avaliando a vacina Coronavac nos Estados Unidos, na Europa, sobretudo na Ásia. Se essas agências validarem a vacina, ela estará validada independentemente da própria Anvisa”, afirmou o governador.

A  Coronavac ainda não teve sequer um pedido de aprovação regulatória feito em qualquer país. Nesta semana foi anunciado que se chegou ao número mínimo de voluntários do estudo infectados pela Covid-19 para se fazer uma primeira leitura da eficácia do imunizante.

Mas segundo Doria a eficácia do imunizante é de 95,7%, conforme os resultados de testes feitos com 50 mil voluntários chineses. Assim os resultados devem ser divulgados na primeira semana de dezembro após a avaliação dos resultados por um comitê internacional independente.

Como potencial candidato ao Palácio do Planalto em 2022, Doria defendeu durante a entrevista, a formação de uma frente ampla contra o que chamou de “extremismos, tanto de direita quanto de esquerda”.

O Governador de São Paulo também disse estar convicto de que Bruno Covas (PSDB) será reeleito para a prefeitura da capital do estado nesse segundo turno das eleições municipais e chamou Guilherme Boulos (PSol) de “extremista”.

Ainda sobre a Coronavac, Doria falou sobre os palnos de distribuição da vacina. Ele afirma que em São Paulo a vacina deve ser distribuida para todos os habitantes gratuitamente e que tem planos de o imunizante também possa beneficiar outros brasileiros.

Ao falar sobre a compra feita pelo governo de São paulo de 46 mi doses da vacina, Doria condenou a postura do Ministério da Saúde diante do desafio logístico de vacinar a população brasileira e reforçou suas críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"O governo de São Paulo assumiu como responsabilidade a importação de 46 mi de doses da vacina e um compromisso para adquirir mais 14 mi" afirmou o governador do estado. Quem deveria fazer isso é o Ministério da Saúde, é o governo brasileiro, não é o estado de São Paulo", continuou Doria reforçando que em nem outro governo houve uma postura como a do atual presidente.

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