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CORONAVÍRUS

Governo de Goiás cancela ponto facultativo do carnaval para conter pandemia de Covid-19

Durante uma live nesta sexta-feira (29) o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que não vai decretar ponto facultativo aos servidores estaduais no carnaval deste ano para conter casos de contaminação por Covid-19 nos estado. Segundo o governador um feriado alongado pode provoca o aumento da casos e sobrecarga nos hospitais, já que há o risco de aglomerações durante os dias de festa.

“O carnaval não é um feriado nacional, é um ponto facultativo, e como tal quero avisar a todas as pessoas que não teremos, no estado de Goiás, ponto facultativo nem no dia da terça nem na segunda-feira que antecedem a data que se festejava o carnaval”, afirmou.

Caiado ainda informou que o assunto foi discutido na quinta-feira (28) com as prefeituras e ele espera que os municípios também adotem a medida.

Aumento nos casos de Covid-19

O governador ainda alertou a população sobre a sobrecarga da equipes da saúde que atuam nas unidades de saúde do estado. “Estamos sobrecarregando as equipes a quase o esgotamento de trabalho e pedimos pelo amor de Deus. Quem está brincando hoje com esta doença poderá estar chorando a morte de um parente no hospital amanhã”, disse.

De acordo com Caiado, Goiás foi o estado que mais recebeu pacientes de Manaus por conta do colapso no sistema de saúde na capital amazonense. As transferências ocorreram no mesmo período em que a ocupação de leitos reservados para casos de Covid-19 está alta.

Na última segunda feira (29) cerca de 88% dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) voltados ao tratamentos de casos de Covid-19 estavam ocupados. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES) até o momento foram registradas mais de 7,3 mil mortes em decorrência da doença. Já o número de infectados pelo coronavírus chega a 344 mil casos de em Goiás.

Também para conter o aumento de casos, o governo do estado estabeleceu no início da semana uma Lei Seca. Essa medida foi adotada por algumas das maiores cidades, no entanto há municípios que estão estabelecendo os próprios decretos para regulamentar funcionamento dos comércios, bares e restaurantes.

*Com informações do G1.

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