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CORONAVÍRUS

Pesquisa na Dinamarca prevê morte por Covid-19 com 90% de êxito

A Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, está realizando uma pesquisa envolvendo o Sars-coV-2. O intuito é conseguir identificar com 90% de precisão se um paciente infectado morrerá devido o Covid-19. O estudo, utiliza Inteligência Artificial. Também conseguiu identificar com 80% de eficácia se um paciente irá precisar de um respirador mecânico.

Contudo, o trabalho será publicado na revista cientifica Scientific Reports. A ferramenta foi criada usando o histórico médico de 2,6 milhões de cidadãos dinamarqueses. Com isso, os pesquisadores realizaram testes PCR do Sars-coV-2, em indivíduos com suspeita da doença e escolheram mais de três mil pacientes com a doença para realizarem as analises.

Logo, os dados dos participantes serviram para alimentar o programa de computador criado pelos cientistas. O foco foi reconhecer padrões e correlações entre doenças anteriores dos pacientes e as progressões das gravidades da Covid-19 entre eles.

Os resultados apontaram que o programa foi capaz de prever riscos de morte com 90,6% de exatidão. Identificou também em 81.8% dos casos a necessidade de admissão hospitalar. Com eficácia de 72,1% nos casos de serem internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo os pesquisadores, as informações dos participantes, serviram para reforçar características da doença que pode fazer com que alguém seja grupo de risco. Sendo assim, consegue ajudar também na identificação de quem é prioridade na fila para a vacinação.

O que os dados revelaram

O cruzamento de dados mostrou que homens mais velhos e com pressão alta, tem um maior risco de morrer devido complicações. Mads Nielsen, professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Copenhagen e principal autor do estudo, explicou:

“Nossos resultados demonstram, sem surpresa, que a idade e o índice de massa corporal (IMC) são os parâmetros mais decisivos para quão severamente uma pessoa será afetada pela Covid-19”.

Desta forma, as chances de morrer ou acabar em um respirador, aumentam, caso o paciente tiver problema neurológicos. Concluíram também que algumas doenças e fatores podem acarretar no paciente ir parar ou não em um respirador. São elas:

  • IMC elevados;
  • Idade avançada;
  • Hipertensão;
  • Ser do sexo masculino;
  • Doenças neurológicas;
  • Doenças pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
  • Asma;
  • Diabetes;
  • Doenças cardíacas.

“Para aqueles afetados por um ou mais desses parâmetros, descobrimos que pode fazer sentido movê-los para cima na fila de vacinas a fim de evitar qualquer risco”, detalha Nielsen, de acordo com a revista Metrópoles.

Os pesquisadores, afirmaram que o intuito é que a Inteligência Artificial seja usada para ajudar hospitais dinamarqueses na hora de decidir sobre a continuidade dos pacientes com os aparelhos respiratórios.

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