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CORONAVÍRUS

Sistema de distribuição de oxigênio falha e seis pacientes morrem no RS

O governo do Rio Grande do Sul informou que seis pessoas morreram na manhã desta sexta-feira (19) após uma falha na distribuição de oxigênio em Campo Bom, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) não esclareceu qual o problema, e nem deu mais detalhes sobre os pacientes.

A pasta ressaltou, em nota, que haviam unidades suficientes do produto no Hospital Lauro Reus e afirmou que aguarda mais detalhes sobre o problema na distribuição desse oxigênio.

Em nota, o Hospital Lauro Reus informa que houve instabilidade na distribuição do oxigênio, por cerca de 30 minutos, entre 8h10 e 8h40. O plano de contingência foi acionado. Uma sindicância foi instaurada para apurar o fato.

A instituição confirma que seis pessoas morreram durante a manhã, todas pacientes de Covid, mas afirma que não é possível confirmar se as mortes ocorreram devido à falta do oxigênio.

Risco de desabastecimento

Como medida de monitoramento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou no último sábado (13) que as fabricantes e distribuidoras de oxigênio hospitalar informem semanalmente sobre a produção e o estoque no país.

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP), também visando evitar o desabastecimento, enviou um ofício ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao Ministério da Saúde.

O documento solicita "providências imediatas" do governo federal para suprir as faltas de oxigênio e medicamentos para sedação de pacientes com Covid-19 que estão intubados ou dependem do procedimento.

Níveis críticos

As secretarias municipais de Saúde de vários estados alegaram que os estoques públicos de medicamentos para intubação estão em níveis críticos. Segundo as pastas, se não forem tomadas providenciais os insumos podem acabar nos próximos 20 dias.

Minas Gerais já está enfrentando colapso em hospitais referência e cidades pequenas lidam com falta de cilindro de oxigênio, além de terem que improvisar UTI para atender a demanda dos pacientes com Covid-19.

O Ministério Público de Contas teve acesso ao documentos que indicam que a falta de oxigênio foi responsável pela morte de 31 pessoas em Manaus nos dias 14 e 15 de janeiro. Na época a capital atingiu o ápice da falta do insumo e precisou enviar pacientes para outros estados.

*Com informações do G1.

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