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CORONAVÍRUS

CPI da Covid com dia tumultuado

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), disse que Roberto Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, será detido pela Polícia do Senado, porque teria feito declarações mentirosas à comissão durante seu depoimento. Aziz afirmou que "deu chances o tempo todo" para Ferreira Dias falar a verdade.

Os senadores afirmam ter provas de que o ex-diretor negociou a compra de vacinas em nome do ministério, algo que ele vem negando durante a oitiva. "O senhor está detido pela presidência", afirmou o presidente da CPI.

Aziz pediu para que o sistema de som da sala reproduzisse áudios que, segundo ele, confirmavam a participação de Dias na compra de vacinas sob suspeita de corrupção. Os áudios foram publicados no site da CNN Brasil e, segundo a emissora, contestam a versão de que o encontro entre Dias e o policial Luiz Paulo Dominghetti foi acidental. A advogada do ex-diretor protestou e afirmou que a prisão seria uma ilegalidade, e que ele estaria colaborando com a CPI desde a manhã de quarta-feira, 7. Ela afirmou que o depoente não vai responder mais às perguntas.

Reavaliação
Senadores da CPI da Covid pediram que o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD- -AM), reconsiderasse o pedido de prisão contra Roberto Dias por isonomia com outros depoentes que, segundo eles, também mentiram e tiveram negados os pedidos de prisão. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-ES) argumentou que a comissão "não colocou um general na cadeia", em uma referência ao ex-ministro Eduardo Pazuello, que segundo ele também teriam mentido.

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