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Sindsaúde se reúne com Thiago  Peixoto para tentar evitar greve

Na tentativa de reverter as medidas adotadas pelo governador de Goiás para enxugar a folha, diretores do Sindsaúde e dirigentes das demais entidades que integram o Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás vão se reunir com o secretário de Gestão e Planejamento (Segplan), Thiago Peixoto.

O Sindsaúde revindica o pagamento da data-base, fim do parcelamento do salário, pagamento da produtividade fiscal aos servidores estaduais da Superintendência da Vigilância em Saúde (Suvisa) e o arquivamento dos projetos que estão na Assembleia Legislativa com o objetivo de alterar o Estatuto do Servidor e mexer no Plano de Carreiras.

A reunião vai ocorrer hoje, às 14h, na sede da Secretaria. Antes da reunião, às 8h, os servidores vão realizar uma carreata em protesto contra a retirada de direito promovida pelo governador. Saindo da Praça do Trabalhador, as entidades pretendem fazer um buzinaço pelas ruas da capital.

Já o encontro com o secretário só foi agendado após protesto em frente à Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás (Sefaz) na terça-feira (19). De acordo com a presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves, a expectativa é que o governo recue nas medidas que atingem o bolso do trabalhador.

“O governador quer que os servidores arquem com os gastos excessivos de sua gestão. Não é justo que eles, já bastante penalizados com o baixo salário, ainda tenham que pagar essa conta”, diz Flaviana. A presidente acredita que só a reunião com Thiago Peixoto não será o suficiente. “Também queremos uma audiência com o governador, já que a decisão final é dele”, explica.

MAIS PROTESTOS

Ontem os servidores do Judiciário também protestam contra o que chama de “política de desvalorização do funcionalismo público”. O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça de Goiás (Sindjustiça-GO) e ocorreu na frente do Palácio Pedro Ludovico.

A mobilização dos servidores exige a aprovação da data-base dos servidores, a volta do pagamento integral dos salários.

Os professores do Estado estão em greve há duas semanas e aguardam nova proposta da Secretaria de Educação do Estado. A pauta da categoria é extensa: a começar do pagamento do piso nacional para os professores.

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