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Lideranças quilombolas encerram greve de fome no Maranhão

Agência Brasil

Oito lideranças quilombolas encerraram, ontem, a greve de fome que faziam há nove dias, na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em São Luís, pelo reconhecimento e titulação das terras. A ocupação no prédio, que já durava dez dias, também acabou. Eles pediam que o órgão firmasse documento se comprometendo a dar continuidade aos processos de demarcação de terras ocupadas por remanescentes quilombolas no Maranhão. Eles alegam que os processos estão parados.

O superintendente do Incra no estado, Jowberth Frank Alves, disse que a principal reividicação dos manifestantes foi atendida. “Vamos concluir 68 relatórios técnicos de identificação e delimitação até 18 de junho de 2018, que é a parte administrativa fundamental para a demarcação. Vamos reestruturar o setor quilombola, com mais pessoas, e recebemos de Brasília a garantia financeira para essas ações”, acrescentou.

Os relatórios têm por finalidade identificar e delimitar o território quilombola reivindicado. A partir dele, o Incra pode fazer a titulação do território, outorgando título de propriedade à comunidade, em nome da associação dos moradores – reividicação dos manifestantes. Segundo Alves, o documento com os compromissos do Incra foi assinado por ele e pela presidente no órgão, Maria Lúcia Falcón.

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