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Suspeitos de clonar cartão de crédito e praticar fraudes bancárias são presos

Fernanda Laune,Da Editoria de Cidades

A Polícia Civil prendeu na tarde de ontem (27) vinte membros de duas quadrilhas de hackers, na operação denominada ‘Operação Cyber’. A operação desarticulou as associações criminosas que são suspeitas de causarem grandes prejuízos a várias vítimas.

Segundo informações da delegada Mayana Rezende, do Grupo de Repressão a Estelionato e outras Fraudes, as associações criminosas foram identificadas por meio de denúncias de vítimas. Já foi apurado quatorze vítimas dos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Bahia, e há indícios de vítimas no exterior também. O total de prejuízos das vítimas gira em torno de R$ 220 mil.

De acordo com a polícia, uma das associações criminosas possuía como atividade principal transferências fraudulentas de valores e tinha como participação várias pessoas usadas como “laranjas”, que emprestavam suas contas bancárias para receber dinheiro.

Já a outra associação utilizava cartões de créditos clonados, que muitas vezes eram utilizados com a conivência de comerciantes. Eles que participavam da fraude fornecendo as máquinas de cartão, e em contrapartida, recebendo parte do dinheiro apurado. Cerca de 40% do valor ia para o comerciante, o restante para o responsável pelo cartão.

Os mandados de prisões, busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Sanclerlândia, Guapó, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia. O líder foi preso em São Félix do Xingu, no Pará. As prisões ocorreram na madrugada de terça-feira (25) nas residências dos criminosos.

Entre o material apreendido têm máquinas de cartões, boletos bancários pagos por meios fraudulentos, notebooks, hd’s externos, pendrives, celulares, tablets, computadores e cartões de créditos.

Alguns dos criminosos presos já possuem uma extensa ficha de antecedentes criminais e são conhecidos pela prática de fraudes, incluindo passagens em outros Estados e na Polícia Federal. Entre os presos, também estão dono de loja e comerciante, sem antecedentes criminais.

De acordo com a delegada Mayana Rezende, as investigações continuarão no sentido de apurar a participação individualizada de cada praticante dos crimes. A operação investiga os grupos há mais de um ano, desde o detentor dos arquivos, operadores dos sistemas, agenciadores de contas e os “laranjas”.

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