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Policiais Civis se reúnem para protestar contra baixo salário proposto em concurso público

Policiais Civis do Estado de Goiás se reuniram em ato na manhã desta terça-feira, 26, para protestar contra o pagamento salarial de R$ 1,5 mil proposto em concurso público, que eles definem como o “pior salário do Brasil”. A remuneração da categoria é a mais baixa de todo o país. Os manifestantes se concentraram em frente ao coreto da Praça Cívica, no centro de Goiânia e seguiram pelas Avenidas Goiás e Anhanguera e retornaram ao ponto inicial.

A bandeira de luta com a frase “A Segurança Pública está de luto contra o pior salário do Brasil” expunha a indignação pela baixa remuneração do estado. Os manifestantes se vestiram de preto simbolizando o luto e o descaso com a segurança pública.

Durante o ato, os participantes ainda envolveram com um tecido preto o monumento das Três Raças, na Praça Cívica e depois fizeram o mesmo com parte da estátua do Bandeirante, localizada na Avenida Anhanguera.

O lançamento do edital do concurso, que estava marcado para a última sexta-feira, 22, acabou sendo adiado pelo governo e ainda não há uma data determinada para lançamento do certame.

Mesmo com o adiamento do documento, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO) manteve a data da manifestação. De acordo com o órgão, o salário de R$ 1,5 mil ainda sofre descontos legais, passando para pouco mais de R$ 1,2 mil.

O presidente da Sinpol-GO, Paulo Sérgio Alves de Araújo, divulgou que o movimento tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a gravidade da situação e tornar público o descaso do estado para com a segurança pública. Araújo ainda destaca que para pagar esse salário, o governo estadual precisou encaminhar um projeto de lei à Assembleia Legislativa, criando o cargo de agente e escrivão de polícia substituto, com o piso salarial mais baixo do país.

A manifestação também contou com a presença da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), que já foi responsável por Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o projeto de lei. Para o órgão, “promover um concurso público que busca pagar ao policial civil o subsídio de R$ 1,5 mil é uma afronta e uma desmoralização dos profissionais das forças de Segurança Pública.”

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