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PF quer entender suposta participação de empresário goiano em esquemas

A Operação da Polícia Federal realizada em Goiânia, na manhã de terça-feira, 20, na sede da AudioMix, produtora de cantores sertanejos e proprietária do festival VillaMix, busca envolvidos em desvio de R$ 112 milhões no Amazonas.

A suspeita é de que a empresa seria usada para lavar dinheiro.

Ela cuida da carreira de Jorge e Matheus, dentre outras duplas.

Conforme a Polícia Federal, Marcos Aurélio Araújo, o proprietário da produtora AudioMix, prestou depoimento na sede da PF, em Goiânia. Ele não foi indiciado.

A Polícia Federal quis saber qual a relação comercial de Marcos com o empresário Mouhamad Moustafá, que teria porcentagem em quatro artistas sertanejos da AudioMix.

Ele é o pivô da operação e suspeito de ilícitos que envolvem os demais convocados a falar com os agentes de polícia.

Segundo informa a PF ao DM, foram cumpridos 13 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão, 24 de bloqueios de bens e 30 de sequestros de bens.

Os agentes efetuaram ainda quatro mandados de prisões temporárias e três mandados de condução coercitiva.

SUS

A Operação batizada de "Maus Caminhos" apura desvios no Sistema Único de Saúde (SUS) do estado.

A AudioMix divulgou nota de esclarecimento em que diz que seu proprietário é inocente e que colaborará com a Justiça e PF: “A AudioMix, empresa que atua há mais de 15 anos no mercado da música brasileira, declara que o empresário Marcos Aurélio Araújo, na manhã desta terça-feira, 20 de setembro, prestou os devidos esclarecimentos sobre a relação com Mouhamad Moustafá, investigado na Operação "Maus Caminhos" da Polícia Federal”.

A nota disse que a empresa AudioMix não é alvo da investigação, “estando à disposição das autoridades para prestar eventuais outros esclarecimentos. AudioMix manifesta seu apoio incondicional ao trabalho da Polícia e da Justiça brasileira na apuração dos fatos relativos à referida operação”.

De acordo com Jocenildo Cavalcante, responsável pela investigação, o mandado de busca e apreensão também foi cumprido pela PF na sede da empresa.

O crime ocorreria em repasses do Fundo Estadual de Saúde ao Instituto Novos Caminhos (INC). A Polícia Federal analisa a teia de criminosos que auxiliou Mouhamad Moustafá a desviar os recursos públicos.

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