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Clínicas que emitiam exames falsos eram clandestinas

Investigadores da 32ª Delegacia de Polícia informaram que a clínica do Recanto das Emas e a do Samambaia que foram pegas por emitir exames falsos na operação “Falso Resultado”, da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), trabalhavam de forma clandestina. As duas clínicas não tinham autorização da Vigilância Sanitária do DF e nem alvará para estar em funcionamento.

Joás Borges, delegado-adjunto da 32ª Delegacia de Polícia, falou que os dois postos da Clínica do Povo não deveriam estar de portas abertas pois as irregularidades começavam na parte administrativa. Os depoimentos de pelo menos 10 vítimas das clínicas serão colhidos na próxima semana.

Segundo o delegado, os depoimentos são de extrema importância para que os investigadores possam definir a profundidade dos riscos causados pelas praticadas nas clínicas.

Tiago Henrique Gonçalves, de 27 anos, responsável pelas clínicas, foi preso na última terça-feira (31/10), acusado de emitir diagnósticos de patologia que não passaram realmente pelos exames.

As investigações da Operação Falso Resultado começou quando duas mulheres fizeram exames e os resultados saíram idênticos, há cerca de dois meses. Por serem pacientes do mesmo médico, elas desconfiaram e fizeram a denúncia sobre o possível golpe.

De acordo com as investigações, até a tarde da última quinta-feira (02/11), pelo menos 41 pessoas tinham procurado a Polícia Civil para falar sobre a fraude dos exames repetidos. Os serviços eram oferecidos a preços baixos e a consulta custava em média R$ 50.

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