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Polícia do Rio encontra suspeitos de matar anapolina em Copanabana

A anapolina Fernanda Rodrigues dos Santos, de 40 anos, era moradora de rua em Copacabana-RJ. Era conhecida na região por seus trajes excêntricos e sua alegria. Fernanda foi assassinada no dia 18 de outubro, enquanto dormia, com um tiro no peito.

A polícia prendeu nesta terça-feira os suspeitos de matar a moradora de rua. As filmagens mostram dois homens que são: o estudante de medicina Rodrigo Gomes Rodrigues, de 24 anos e o lutador de MMA Claúdio José Silva, de 37 anos.

Em depoimento eles disseram que estavam bêbados e haviam sido agredidos por um morador de rua que estava próximo de Fernanda. Os dois homens então decidiram ir em casa buscar a arma. Quando retornaram encontraram a vítima coberta e então a mataram.

As filmagens de câmeras da vizinhança desmentem essa versão. O estudante de medicina Rodrigo, teria passado sozinho pela vítima e quando retornou estava acompanhado do lutador de MMA que já estava armado.

As imagens mostram os dois chegando sorrindo. Eles atiram na mulher que estava dormindo e continuam a sorrir.

A polícia também investiga se eles estão envolvidos na morte de um outro morador de rua que teve o corpo carbonizado, dias após o assassinato de Fernanda.

"Devido à proximidade de local e de data, trabalhamos também com a possibilidade de esses indivíduos estarem envolvidos na morte dessa outra pessoa", disse o delegado Daniel Rosa, da Delegacia de Homicídios da Capital.

Os suspeitos foram presos na casa de Cláudio, no local a polícia também encontrou 142g de cocaína, 96g de crack e 10g de maconha.

Grupo de ódio na web 

Os investigadores do crime encontraram na internet uma página que incita a violência e até relata a ação contra moradores de rua.

As pessoas do grupo são conhecidas como "turma da massagem" e em uma publicação foram convocados para agredir um homem que estaria se passando por deficiente físico.

Em outra publicação eles relatam ter aplicado "uma boa massagem" em um guardador de carro que estaria cobrando R$ 10 e ameaçando motoristas.

A delegacia do Leblon, local aonde o grupo já agiu, afirmou que vai abrir duas investigações para apurar o caso: uma sobre o crime de extorsão do guardador de carro e outra contra o dono da página da internet.

As informações são do G1 e do portal 6.

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