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Jornalista pede demissão ao saber de discriminação salarial 

A jornalista da BBC Carrie Gracie anunciou em seu blog o pedido de demissão nesta segunda-feira (08/01) depois de considerar que há desigualdade salarial entre homens e mulheres na emissora de rádio e televisão do Reino Unido. A profissional trabalhou por mais de 30 anos como correspondente na China.

Em julho 2017, a rede de comunicação pública britânica passou a revelar os salários mais altos do quadro de funcionários. Os dados mostraram que dois terços dos trabalhadores que receberam mais de 150.000 libras por ano (US$ 203 mil) eram homens.

"Os dados mostraram uma indefensável brecha salarial entre homens e mulheres que fazem o mesmo trabalho", escreveu em um artigo.

“Não estou a pedir mais dinheiro. Penso que sou já muito bem paga, sobretudo para trabalhadora de uma organização financiada pelo Estado. Simplesmente, quero que a BBC respeite a lei e valorize os homens e as mulheres de forma igual”, completou.

Gracie irá abandonar a função de correspondente na China e voltará para Londres, local em que espera receber de maneira igualitária.

A jornalista ainda escreveu que aproximadamente 200 funcionárias da emissora já apresentaram críticas com relação aos salários.

Depois de virar notícia na programação da BBC, a rede se pronunciou e informou que não existe discriminação contra as mulheres dentro do ambiente de trabalho.

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