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MP 844 permite privatização da Saneago

Assinada pelo presidente da República, Michel Te­mer [MDB-SP], a Medida Provisória 844 é uma ameaça à es­tabilidade da Saneago, instalada em 226 municípios, dos 246 exis­tentes, denuncia o ex-vice-presi­dente da empresa, Rubens Mar­ques. A MP do Palácio do Planalto dá autonomia aos governos esta­duais para a privatização de em­presas de saneamento básico, in­forma. De água e esgoto, explica. Até para a municipalização dos serviços, observa. Além de Par­cerias-Público-Privadas, pontua. PPPs, reclama. As subdelegações, conceitua, indignado.

- Políticas públicas nocivas. Para o desenvolvimento do Bra­sil, aos clientes e aos servidores.

Adotada em Goiás, as subdele­gações produziram resultados pí­fios, crê. Basta ver o cronograma de obras executado, destaca. Nos quatro municípios envolvidos, fri­sa o gestor público. Números ofi­ciais, registra. Apesar da falta de transparência, desabafa. O que é paradoxal em tempos de moder­nidade, dispara. No século 21 é necessário uma regulação social, acredita. Um controle por parte da sociedade, do cronograma fí­sico e financeiro das PPPs, fuzila. O que não ocorre, hoje, em 2018, atira. Lamentável para a socieda­de civil, metralha ele.

- O contrato deveria estabele­cer que, se a meta não for cum­prida, as empresas deveriam ser penalizadas.

CRISE HÍDRICA

Sessenta e sete municípios estariam, hoje, no Estado, sob a ameaça, real, de grave crise hí­drica, conta. No ano de 2018, nar­ra Rubens Marques. Um mix de mudanças climáticas, provocadas pelo Efeito estufa. Com uma redu­ção brusca dos índices de precipi­tação pluviométrica, temperatu­ras elevadas, danos à camada de ozônio, ação predatória do ser hu­mano contra a natureza, destrui­ção de mananciais, ausência de medidas de preservação das ma­tas ciliares, captação irregular de água, falta de fiscalização e o ex­cesso de queimadas, afirma.

- É preciso acabar com os des­matamentos, promover o reflo­restamento, investir em obras de infraestrutura. Não há outro ca­minho. O futuro da humanida­de está em xeque.

67 municípios estariam, hoje, no Estado de Goiás, sob a ameaça, real, de grave crise hídrica” Rubens Marques, ex-vice-presidente da Saneago

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