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Banco do Brasil estimula exportações

Goiânia recebeu na noi­te desta segunda-feira, 08/10/2018, os maiores no­mes da direção do Banco do Brasil nacional para assuntos ligados ao Comércio Exterior em debate pro­movido pela instituição com em­presários exportadores goianos.

Trata-se do Circuito Banco do Brasil de Comércio Exterior.

Estiveram presentes Paulo E. S. Guimarães, Superintendente da Superintendência Internacio­nal do Banco do Brasil ((BB) (Bu­siness Head, International Opera­tions–Brasil/Americas/Europe/ Asia)), Glaydson Teixeira Cavalcan­te, Gerente de Mercado da Superin­tendência Internacional do Banco do Brasil, especialista em comér­cio internacional; Glaydson Teixei­ra Cavalcante, Superintendente da Superintendência de Atacado In­ternacional do BB (International Operations–Brazil/Americas/Eu­rope/Asia); Antônio Germano dos Santos Júnior, Gerente de Soluções da Diretoria de Estratégia e Organi­zação do Banco do Brasil; Guilher­me Arcanjo Battisti, Gerente Ge­ral da Gerência Regional de Apoio ao Comércio Exterior em Brasília Vander Cavalcante, Gerente de Ne­gócios Internacionais da Gerência Regional de apoio ao comércio ex­terior do Banco do Brasil e o anfi­trião, Marco Antônio Felicio San­ches, Superintendente Estadual do Banco do Brasil em Goiás; todos dos quadros do Banco do Brasil.

O evento, realizado no K Hotel foi aberto pelo mestre em econo­mia e Gerente de Soluções da Di­retoria Estratégia e Organização do BB, Antônio Germano dos Santos Júnior. Também foi palestrante no evento Paulo E. S. Guimarães, Su­perintendente da Superintendên­cia Internacional do BB. Muitas au­toridades estiveram presentes. Um jantar foi oferecido aos participan­tes ao final do evento.

O objetivo do encontro foi ge­rar maior dinamismo para a eco­nomia brasileira e oportunidades negociais para o Estado de Goiás, visando o público que atua no comércio exterior.

O Estado de Goiás figura como um dos principais estados que atuam no comércio exterior. Goiás é a 5.ª cidade do circuito. Outras 27 cidades sediarão o mesmo evento.

Em 2017, Goiás atuou no comér­cio exterior com 480 pequenas em­presas que movimentaram 136 mi­lhões de dólares. Daí a importância do Estado no cenário nacional.

O economista Antônio Germa­no dos Santos Júnior, Gerente de Soluções da Diretoria de Estratégia e Organização do Banco do Brasil, abriu o evento com uma palestra que abordou o ambiente econô­mico nacional e as perspectivas do comércio exterior para os pró­ximos anos, a partir das tendências mercadológicas atuais.

Antônio Germano analisou a economia internacional, abordan­do a economia no resto do mundo, considerando países como a Chi­na e a exportação do mercado de Goiás para aquele país.

ECONOMIA BRASILEIRA

Para Antônio Germano, o Brasil fez uma série de medidas estrutu­rais na sua economia, como siste­mas de metas para inflação, regi­me de câmbio flutuante e adotou um sério regime de disciplina fis­cal. Esse regime de disciplina fis­cal foi essencial para que o Brasil tivesse condições de servir à eco­nomia internacional em um cená­rio muito mais seguro.

O regime de disciplina fiscal de­senvolvido pelo governo brasileiro fez que com que o Brasil conseguis­se economizar parte de sua receita para pagar parte dos juros da dívida externa, o chamado superávit pri­mário. Através deste superávit pri­mário, o país conseguiu reduzir o risco, e lá fora, aumentou o índice de confiabilidade, melhorando o ranking de segurança internacional.

“Isso fez que conseguíssemos o reconhecimento de país com maior grau de investimento, ou seja, o Brasil tem pouca chance de deixar de pagar seus compro­missos. Hoje somos reconheci­dos como país bom pagador”afir­mou Antônio Germano.

Ele lembrou da crise de 2008 a 2009, quando o país adotou uma série de medidas que levaram o país ao crescimento.

A partir daí, houve um bom de­sempenho econômico, quando o governo manteve os incentivos para que o país continuasse a cres­cer. Com o crescimento, os incen­tivos não foram mais necessários e a economia se estabilizou, até que em 2014, enfrentou nova crise eco­nômica. Pela sua análise, o Brasil se recuperará voltando para o mesmo lugar de produção de bens e servi­ços em 2021, quando irá alcançar os mesmos patamares de 2014.

“Estamos crescendo, mas mui­to menos do que em 2014. O ano de 2018 ainda é uma incógnita, já que com o ambiente eleitoral, não há com fazer uma avaliação precisa da situação.” analisou An­tônio Germano.

Também para os próximos anos, Antônio Germano obser­va que a economia dependerá do projeto de governo de quem assu­mirá a presidência do Brasil. “Os dados são incertos e imprevisíveis, pois o discurso se distancia da prá­tica, e não temos margem de aná­lises sólidas, até porque o cenário atual antecede a eleição presiden­cial” afirmou Antônio Germano.

“O desafio do próximo governo será conciliar governabilidade com agenda de reformas”, disse Antônio Germano. “A dúvida gira em torno de qual vai ser a governabilidade, independente de quem irá assu­mir. O governo deverá ter alguma dificuldade de governabilidade de­vido à elevada polarização, quando dois extremos chegam ao segundo turno, ou seja, qualquer que seja o resultado das eleições, será ne­cessário que o governante se dire­cione às forças de centro para que viabilize seu governo, e a partir des­ta suposta governabilidade, tenha condições de abrir uma agenda de reformas para o Brasil, pois só as­sim voltará a crescer de maneira sustentável”, avaliou.

Guilherme Arcanjo Battisti, Ge­rente Regional de apoio ao comér­cio exterior afirmou ao empresa­riado presente que em qualquer dos cenários, o Banco do Brasil será parceiro da classe. “No pas­sado, os empresários já passa­ram por crises. Muitos governan­tes passaram, e o Banco do Brasil permaneceu. Qualquer um dos dois que ganhe as eleições, conti­nuaremos sendo parceiros de vo­cês, seja no mercado interno, seja no mercado externo”, declarou.

“O Banco do Brasil existe para fazer a economia girar, visando o crescimento do país. O banco se preparou para continuar atenden­do as empresas em qualquer dos dois cenários”, afirmou Battisti.

O Banco do Brasil foi criado em 1808 por Dom João VI, é líder de mercado em vários segmentos, in­cluindo seguridade, mercado de capitais, captação de recursos de terceiros, cartões, franquia de aten­dimento no exterior, o que signifi­ca a independência do Brasil lá fora.

A presença do Banco no Brasil chega a 99,7% dos municípios, o que significa estar onde a empresa está, sem esquecer das soluções di­gitais, que substituíram as presen­ciais. São 66,360 milhões de clien­tes. Não há nenhum outro banco que tenha esse número de clien­tes, o que demonstra o caráter so­cial desta empresa estatal.

Arcanjo Battisti apresentou dados do Banco que servem para atestar a busca da empresa por so­luções de atendimento ao cliente, seja pessoa física ou jurídica.

Em Goiás, há dois escritórios de negócios e 1.600 funcionários envolvidos com o projeto de co­mércio exterior.

COMÉRCIO EXTERIOR

O Banco está estruturado no mercado internacional desde 1941, com a primeira agência aberto no exterior em Assunção, no Paraguai. Há onze agências no exterior, duas sub agências no Japão, seis escritó­rios de representações, dez subsi­diárias sucursais, e duas unidades de serviços compartilhados.

Também está presente em 16 países e conta com uma rede de comércio exterior em 26 pontos de atendimento.

Hoje há 874 bancos correspon­dentes que trabalham em 104 paí­ses.

BRASIL

No Brasil, o banco está organi­zado com 17 agências de atendi­mento, 6 empresas regionais es­pecializadas em fechamento de campo; 43 plataformas de negó­cios internacionais e 104 geren­tes de negócios internacionais, so­mando-se a isso 900 funcionários que se dedicam exclusivamente ao comércio exterior. Guilherme Ar­canjo Battisti finalizou: “O Banco do Brasil está focado no apoio ao cliente, no financiamento, na pres­tação de serviço, visando viabilizar e incentivar o crescimento do co­mércio exterior”, finalizou.

Como parte da programação, após cada explanação, havia es­paço aberto para perguntas. De­bates calorosos se seguiram após o pronunciamento dos Ceo’s (Chief Executive Officers), o que enri­queceu o evento.

Marco Antônio Felicio Sanches, Superintendente Estadual do Ban­co do Brasil declarou, ao final do evento: “Para nós do Banco do Brasil o encontro foi muito posi­tivo. Tivemos a oportunidade de falar a respeito de economia bra­sileira e internacional e de comér­cio exterior; além disso, de ouvir nossos clientes. Tivemos diversas sugestões e contribuições, além de muitas críticas, que são muito bem vindas, pois sempre há algo a aprimorar. Minha avaliação é que o evento foi um sucesso”.

No passado, os empresários já passaram por crises. Muitos governantes passaram, e o Banco do Brasil permaneceu.Qualquer um dos dois que ganhe as eleições, continuaremos sendo parceiros de vocês, seja no mercado interno, seja no mercado externo” Guilherme Arcanjo Battisti, Gerente Regional de Apoio ao Comércio Exterior

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