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Acusada de fraude, Justiça da Angola manda fechar templos da Igreja Universal

Acusada de fraude e atividades criminosas na Angola, a Procuradoria-Geral da República mandou fechar vários templos da Igreja Universal no país. As informações são do O Globo.

De acordo com o procurador-geral, Álvaro da Silva João, há indícios de delitos. “Esta medida foi adotada porque nos autos há indícios suficientes da prática de delitos como associação criminosa, fraude fiscal, exportação ilícita de capitais, abuso de confiança e outros atos ilegais”, disse.

As investigações só começaram após aproximadamente 300 bispos romperem com a gestão brasileira e denunciarem atividades contrárias à "realidade de Angola e da África". Além disso, acusaram a Igreja de sonegação fiscal.

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Na época, a igreja de Edir Macedo negou as acusações e insinuou que alguns templos no país foram invadidos “por um grupo de ex-pastores desvinculados da Instituição por práticas e desvio de condutas morais". Em conclusão da nota, a Universal informou que os ex-pastores teriam usado a violência e promovido “ataques xenófobos”. Consequentemente, "tomar de assalto a igreja, com propósitos escusos”.

A Igreja Universal do Reino de Deus está presente em mais de 100 países. 12 Estados africanos possuem o templo. No Brasil, são mais de 8 milhões de membros.

Em 1992, Macedo foi acusado de estelionato e charlatanismo, chegando a ser detido. Mas logo foi solto e teve suas acusações anuladas por falta de provas.

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Resposta da Universal

Após o fechamento de pelos menos 7 templos, a Universal da Angola resolveu se pronunciar. Em nota, “lamenta profundamente que a sua imagem, dos seus membros, obreiros, pastores e bispos estejam sendo manchadas, sem possibilidade de defesa”. Em suma, que o objetivo da tomada seria fazer um “julgamento no ‘tribunal das ruas’ e das ‘redes sociais’. Ou seja, "criando na opinião pública a ideia de que a Universal e os seus representantes são um conjunto de criminosos”.

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