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Ex-assessor de Flávio Bolsonaro confessa participação em rachadinha

O Ministério Público do Rio (MP-RJ), incriminou o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, após o depoimento de Luiza Sousa Paes, ex- assessora do antigo gabinete, na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj).

No depoimento, feito em setembro, ela reconheceu que nunca atuou como funcionária do filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) e, também era obrigada a devolver mais de 90% do salário. É o primeiro ensejo em que um ex- assessor assume o esquema ilegal no gabinete do parlamentar.

A denunciante relatou ainda que identificou outras pessoas que viviam situação análoga a dela, nomeadas sem trabalhar. Citou as duas filhas mais velhas de Fabrício Queiroz, Nathália e Evelyn e Sheila Vasconcellos, amiga da família do policial. Os dados financeiros das três, obtidos na investigação, já demonstraram que elas tinham repassado R$ 878,4 mil para Queiroz.

Segundo o site Último Segundo, a apuração sobre Luiza Paes começou a partir do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), entregue pelo órgão ao Ministério Público Federal em 2018 e depois repassado ao MP-RJ. No documento, ela foi citada como um dos oito assessores que fizeram transferências para Queiroz no ano de 2016. Na ocasião, foi verificado apenas um valor de R$ 7.684,00 repassado.

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