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(Foto: Keenan Constance-Unsplash)
A pandemia do novo coronavírus fez com que muitas pessoas permanecessem mais tempo em casa. Com isso, muitas atividades ganharam relevância e tiveram maior atenção, como as apostas online. Esses sites estão cada vez mais inseridos na vida das pessoas, seja como hobby ou uma espécie de renda extra.
Para quem é adepto da prática no Brasil, apostando em sites como https://campobet.com/br/, o momento é de expectativa. O país não tem uma legislação para a liberação de jogos de azar. Há, na verdade, uma proibição, estipulada na década de 1940. Desde então, parlamentares no Congresso Nacional tentam reverter a regra, ainda sem sucesso.
A temática enfrenta resistência em alguns setores do governo Jair Bolsonaro. Pessoas ligadas ao ministério da Economia e do Turismo enxergam na proposta uma maneira de aumentar a arrecadação com tributos sobre as apostas ou mesmo na concessão de espaços, no caso das apostas físicas, para empresas internacionais.
Em lado oposto, a principal opositora da proposta é a ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, que é evangélica e identifica no hábito de apostar uma atitude que vai contra os seus costumes. O impasse, então, está criado dentro do governo de Jair Bolsonaro.
Enquanto o Brasil engatinha na legalização de jogos, outros países tiram proveito do momento benéfico e também de reestruturação do setor para incorporar a prática de maneira organizada. Um desses países é os EUA. Diversos estados estão mudando suas leis e abrindo caminho para a prática da aposta. E 2021 tem tudo para ser um ano inesquecível para a indústria.
Diante desse cenário, alguns especialistas têm feito previsões sobre os estados norte-americanos que podem eventualmente alterar sua legislação para receber empresas e viabilizar jogos, seja online ou físico. Segundo Brandt Iden, que é chefe de Assuntos Governamentais dos EUA, ele acredita que Connecticut , Massachusetts e Geórgia devem liberar a prática.
"Há ainda a chance de que o Arizona siga pelo mesmo caminho, dado o desejo do governador de negociar com empresas. Em paralelo, citaria também Nova York e Indiana. Deixo claro que 2021 será um ano ativo nesse setor, tanto para os governos quanto às empresas", disse Brandt.
Para Evan Davis, que é diretor da SeventySix Capital Sports Advisory, Ohio , Missouri e Massachusetts estão no topo da lista de estados que provavelmente vão legalizar as apostas esportivas este ano. "Eles têm legisladores que demonstraram interesse significativo em fazer isso acontecer. Esse empenho é fundamental", disse recentemente.
Ele também cita Nova York , que já legalizou as apostas em cassinos reais, mas está considerando se deve expandir isso para permitir apostas online. Embora os projetos de lei apresentados sejam razoáveis, o formato proposto pelo governador teria as apostas esportivas como monopólio patrocinado pelo estado, uma estrutura que pode ser questionada no futuro.
Na avaliação de Dan Kustelski, cofundador e CEO da Chalkline Sports, haverá um progresso regulatório no país. "Além de Kentucky , Massachusetts , Ohio e Missouri, vemos Nova York deliberando sobre apostas online, o que é muito positivo. Além disso, Dakota do Norte e Oklahoma provavelmente aprovarão leis que versam sobre o tema", afirmou recentemente.
Já para Oren Langburt , um dos consultores mais experientes de apostas online e iGmaing do mercado norte-americano, Connecticut deve ser o próximo estado a conquistar a autonomia e liberar apostas esportivas para os seus cidadãos.
Ele também tem outras previsões. "O Missouri teve uma chance muito boa de aprovar algo no ano passado, até que a pandemia atrapalhou esses esforços. Mas não acredito que eles vão deixar de atuar nesse tema em 2021, já que algumas empresas seguem interessadas em viabilizar uma legislação", afirma.
Para Langburt, estados como Massachusetts e Ohio, onde o ímpeto caiu pouco em 2020, devem se recuperar este ano, especialmente com os estados vizinhos já oferecendo apostas esportivas para seus residentes. "Nova York já tem apostas esportivas no varejo, mas são muito poucas. Eles precisam estar online se quiserem uma chance real de competir com outros estados", completa o especialista.
