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MDB rompe com Rogério Cruz

O MDB anunciou na manhã desta segunda-feira (5) que rompeu com o governo do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) alegando descumprimento do projeto de governo estabelecido durante a campanha de 2020. A sigla ainda alegou insatisfação quanto aos decretos de paralisação de obras e suspensão de projetos estabelecidos na candidatura de Maguito Vilela, que se elegeu como prefeito de Goiânia, mas morreu em decorrência da Covid-19 antes mesmo que pudesse assumir o cargo.

Após uma reunião realizada nesta manhã quatorze secretários municipais ligados ao partido entregaram os respectivos cargos em decorrência das mudanças realizadas no secretariado, nas quais afirmam que essas mudanças não foram discutidas anteriormente e começaram a afetar diretamente os seus trabalhos.

O presidente do MDB estadual, Daniel Vilela, disse em entrevista coletiva na manhã desta segunda que os desgastes com mudanças sem conversas prévias e decretos com centralização de poderes culminaram com o rompimento. Segundo Daniel essa centralização ocorre na Secretaria de Governo, em que é gerida por Arthur Bernardes, nome indicado pelo Republicanos nacional.

Na coletiva, o presidente da sigla também disse ter procurado o prefeito para conversar sobre essas mudanças, porém ficou duas semanas sem obter respostas. De acordo com Daniel, ele recebeu um recado de que o prefeito não o receberia e devia procurar o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, e não mais Rogério Cruz.

Em carta coletiva publicada também na manhã desta segunda-feira (5), o MDB ainda criticou Rogério Cruz por nomear pessoas que “ele sequer conhece” e ressaltou que o rompimento ocorre principalmente por parte de Rogério Cruz, já que o partido alega que "argumentou diversas vezes com o prefeito que não havia concordância com as mudanças apressadas em meio a uma pandemia".

Ex-secretários

Por meio do documento, quatorze auxiliares municipais ligados aos MDB anunciaram que entregaram os respectivos cargos após a reunião desta segunda-feira (5). São eles: Agenor Mariano, secretário de Planejamento Urbano e Habitação; Alessandro Melo, secretário de Finanças; Pedro Chaves, secretário de Mobilidade; Euler de Morais, secretário de Relações Institucionais; Murilo Ulhôa, presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos; José Frederico, secretário de Prioridades Estratégicas; Carlos Júnior, secretário de Desenvolvimento e Economia Criativa; Leandro Vilela, secretário extraordinário; Gean Carvalho, secretário-executivo de Assuntos Estratégicos; Célio Campos, secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia; Filemon Pereira, secretário de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas e Colemar Moura, controlador-geral do Município. Antônio Flávio, procurador-geral do Município e Kléber Adorno, secretário de Cultura.

A carta foi assinada por ex-secretários como testemunhas. São eles: Andrey Azeredo, ex-secretário de Governo; Aristóteles de Paula, ex-presidente da Comurg; Bruno Rocha Lima, ex-secretário de Comunicação; Luiz Bittencourt, ex-secretário de Infraestrutura Urbana; Marcela Araújo Teixeira, ex-secretária de Administração; Zilma P. Campos Peixoto, ex-presidente da Agência de Meio Ambiente e Marcelo Ferreira da Costa, ex-secretário de Educação.

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