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PM é investigado por beneficiar líder de facção criminosa

Na matéria produzida ao fantástico, o tenente-coronel da Polícia Militar do alto escalão do governo do Pará, Vicente Neto, entra em acordo com o líder de facção criminosa do Rio de Janeiro, Léo 41, para que em troca de benefícios dentro da cadeia, os atentados do lado de fora contra os policiais do Pará se encerrem.

Na ligação feita entre o tenente (que também é comandante do Cope, o Comando de operações Penitenciárias) e o detento, foram feitas uma série de acordos. Em ligação o líder da facção pediu mais refeições ao dia para os detentos, colchões para as celas e banho de sol. Tudo em troca de que os atentados a policias penais a paisana fossem encerrados.

"A gente está providenciando os colchões e a questão do banho de sol, porque isso é garantia que a gente vai conversar com o diretor”, diz o tenente no telefonema.

Áudios das gravações telefônicas. Foto/reprodução

Após o suspeito acordo, o mês fevereiro não registrou mortes de policiais. O governo do estado nega que houve acordo entre entes do estado e o crime organizado. Eles ainda ressaltam que o tenente, mais um diretor e um servidor foram afastados do cargo para serem investigados sobre o caso.

O Pará vive uma guerra entre criminosos e policiais que trabalham nas cadeias do estado. No mês de março o estado emitiu um alerta para que policias redobrem ao máximo o cuidado e atenção em todos os locais; já que os crimes voltaram a acontecer.

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