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RJ: Barraqueiros das praias podem virar patrimônio cultural da cidade

Com as restrições de combate à pandemia da Covid-19, os cariocas foram afastados das praias do Rio de Janeiro e, muitos barraqueiros fixos que tiravam o sustento diária das vendas na areia, ficaram sem trabalho.

Tendo em vista a importância dos barraqueiros que realizam um trabalho para além do comércio informal, o vereador Marcio Ribeiro, do Avante, deu entrada no projeto de lei 257/2021, que pede que os barraqueiros do Rio de Janeiro sejam considerados patrimônio cultural e de natureza imaterial dos cariocas. Segundo o vereador, os barraqueiros de praia têm uma função social, e uma importância não só econômica, mas também cultural:

“Os barraqueiros se tornaram uma tradição cultural, são importantes no relacionamento com os turistas e frequentadores da praia, além de serem utilizados como ponto de referência, como por exemplo a barraca do Uruguai, no posto 9 ou a barraca PQD, no posto 8 em Copacabana. Além disso, eles estimulam atividades de educação ambiental e de preservação do meio ambiente, conscientizando os banhistas a recolher seu lixo, disponibilizando lixeiras em suas barracas e incentivando práticas de reciclagem”, afirma Marcio.

Conforme dados da prefeitura, existem hoje 1.019 barraqueiros em pontos fixos cadastrados. Muitas vezes essa comercialização de bens e serviços é a única renda das famílias desses vendedores.

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