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Maioria dos candidatos a prefeito deve voltar às urnas em 2022

Pelo menos cinco dos sete nomes que disputaram a eleição contra Roberto Naves (PP) devem voltar às urnas em 2022.

Adversário de 2º turno do prefeito de Anápolis, o deputado estadual Antônio Gomide (PT) vai tentar a reeleição. A decisão de buscar um novo mandato no ano que vem foi confirmada em reunião essa semana do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores.

Derrotado nas urnas para prefeito em 2020, Gomide foi eleito para seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa, em 2018, com 36.998 votos. Dois anos antes conseguiu mandato na Câmara Municipal de Anápolis. O ciclo de campanhas a cada dois anos se completa com a disputa para governador em 2014.

Terceiro colocado na eleição anapolina, o presidente do MDB, Márcio Corrêa, é cotado para a disputa de deputado estadual. Embora não tenha assumido a pré-candidatura, o odontólogo tem ampliado o número de reuniões políticas atualmente. Seus aliados seguem ativos nas redes sociais, em um movimento homogêneo, com manifestações que indicam a quase certa presença de Márcio na campanha.

O emedebista estreou nas urnas em 2020 com 29.044 votos para prefeito. Sua presença na cabeça de chapa no ano passado fez parte de um projeto de reestruturação do partido na cidade, iniciado a partir da sua ascensão ao comando da agremiação. A continuidade dessa retomada passa, lógico, por novas disputas.

O advogado Valeriano Abreu já anunciou que é pré-candidato a deputado estadual pelo PSL, em um acerto com o deputado federal Delegado Waldir. Ele teve 7.237 votos para prefeito no ano passado. Na eleição de 2018, candidato a deputado federal pelo Podemos, conquistou 33.554 votos.

Valeriano também mantém o ritmo de campanha a cada dois anos desde que disputou a eleição para prefeito de Anápolis pela primeira vez em 2016, pelo PSC, ficando em quarto lugar com 23.520 votos.

Quinto colocado no pleito do ano passado, José de Lima voltará às urnas em 2022, em mais uma tentativa do empresário em retomar um mandato eletivo. Para isso ele deixou o Patriota e se filiou ao Avante, com a promessa de que o partido deve conseguir uma cadeira de deputado estadual com cerca de 13 mil votos.

Outro que trocou de partido para a eleição do ano que vem é Humberto Evangelista. O candidato derrotado a prefeito de Anápolis saiu do PSD e foi para o PL, com o acerto de uma candidatura para deputado federal. O delegado aposentado da Polícia Federal teve 1.439 votos para prefeito e, em 2018, ainda no PSL, conquistou 8.414 votos para a Assembleia Legislativa.

A incógnita é saber se o ex-prefeito João Gomes (PSDB) deve entrar em uma nova disputa em 2022. Após perder a reeleição em 2016, ainda no PT, João amargou uma derrota em 2018, na disputa para deputado estadual, apesar de ser considerado um dos favoritos na cidade – teve apenas 6.343 votos. Na campanha para prefeito em 2020 ficou em penúltimo lugar, com 1.291 votos.

Uma candidatura de João Gomes passa pelo projeto dos tucanos de tentarem se reerguer a partir de um melhor desempenho nas urnas em 2022. Próximo de Marconi Perillo, o político anapolino pode ser convocado pelo ex-governador para estar presente na futura campanha.

Douglas Carvalho, do PSOL, 519 votos na eleição para prefeito, também não se manifestou sobre a possibilidade de uma candidatura no próximo ano. O bom desempenho na campanha municipal, no que diz respeito à divulgação das ideias do partido, o coloca como nome importante da esquerda em Goiás e com chances de nova presença em um pleito.

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