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Crianças e Adolescentes de abrigos voltam a sonhar com os "Heróis Comuns" do TJGO

Crianças e adolescentes de diversos abrigos têm sido alcançados pela Liga Infantil dos Heróis Comuns, um projeto criado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) que leva muita alegria, informação sobre o direito da criança e do adolescente, ensina aos "pequenos" que é possível sonhar e superar suas dificuldades.

A iniciativa começou na semana da criança em 2020 quando o TJGO criou os pequenos heróis, cada um representando um grupo social que, apesar de não salvar o mundo, voar com capas brilhante, lançar teias e como o próprio nome diz ser "comuns", são especiais e travam lutas cotidianamente em razão de seu gênero, cor ou limitação.

O projeto nasceu nas redes sociais do TJ, depois se transformou em uma revistinha e agora tem até vídeo animação. Utilizando a tecnologia para levar inspiração durante o período de pandemia por meio de apresentações lúdicas através de vídeo conferência. Super-heróis brancos, negros, indígenas, pessoas com deficiência, ciganos e até profissionais de saúde estão representados nos personagens.

Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, mais de 30.982 crianças e adolescentes vivem na proteção do Estado nas casa de acolhimento em todo o Brasil. Em Goiás são quase 1.000 que estão nesta situação, seja para adoção ou separados da família de forma temporária.

Com base nos Direitos Fundamentais e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ensinamentos como diversidade e igualdade têm sido passados em forma de contos e diversão. O objetivo é resgatar sonhos que se perderam em meio a triste realidade de vida.

O Judiciário conta com contadores de história que fazem uma interação super animada após os pequenos assistirem um vídeo do projeto. No dia do encontro, o auditório do Poder Judiciário se transforma em um grande teatro que é transmitido ao vivo para as crianças, que interagem com eles de forma muito especial.

"Ficamos muito felizes de desenvolver esse projeto juntamente com o Tribunal de Justiça para levar um pouquinhos de histórias, alegria para essas crianças dos residenciais, destas casas de acolhimento. Espero que a gente possa levar um pouco de alegria e de esperança para eles, porque acreditamos que sem educação e sem leitura, nada se transforma", diz Bárbara Wendel, diretora da mala de histórias.

A juíza auxiliar Sirlei Martins da Costa acredita que existe o retorno imediato que é perceber a satisfação das crianças que foram contempladas com as revistas imprensas, os gibis que envolvem esses personagens. E ainda complementa: "Há uma expectativa de que isso surta um efeito a médio e longo prazo, de todos que se envolveram com o projeto e ela será colhida não só a curto prazo, mas nós ainda veremos outros resultados desta campanha nos próximos tempos".

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