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Municípios goianos investigados por fraudes em licitação

A Operação Sócio Oculto, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), investiga fraudes em licitações em Aparecida de Goiânia, Nerópolis, Senador Canedo, Santo Antônio de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Uruaçu, Rubiataba, São Paulo, Goiânia e Brasília.

Cerca de 20 empresas estariam sob a mira do MP, que apura o empenho de R$ 100 milhões nestas pessoas jurídicas. Elas teriam feito ginásios, cemitérios, teatros e praças com as empresas suspeitas. O MP diz que as gestões estão colaborando com as investigações que começaram em 2018.

A ação tem o objetivo de comprovar a existência e desarticular a suposta organização criminosa que teria atuado desde 2013 para fraudar licitações e desviar recursos públicos nos municípios goianos.

De acordo com o MP-GO, a ação é conjunta com os Gaecos do Distrito Federal e São Paulo, que também cumprem mandados, e tem o apoio das Polícias Civil e Militar do Estado de Goiás.

Desde ontem, são cumpridos 34 mandados de busca e apreensão e sete de prisão temporária (já cumpridos) nos municípios envolvidos nas supostas irregularidades.

Os mandados foram expedidos pelo juiz Alessandro Pereira Pacheco, titular da Segunda Vara Estadual de Combate às Organizações Criminosas. O magistrado também determinou o bloqueio de bens dos investigados, de forma gradativa e proporcional ao suposto envolvimento no esquema criminoso investigado, até o valor de R$ 25 milhões.

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