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Quatro pacientes morrem após problema no sistema de oxigênio em Porangatu

Quatro pacientes vítimas do Covid-19 morreram em Porangatu, Goiás, após problemas no sistema de oxigênio do Hospital de Campanha (HCamp). No último domingo, 11, dois pacientes idosos já haviam falecido quando uma árvore caiu na rede elétrica e danificou o equipamentos de oxigenação, os outros dois vieram a óbito após o acontecido.

O secretário de Saúde de Porangatu, Rafael Miguel relatou o caso: “Essa árvore comprometeu toda a parte elétrica. O hospital de campanha ficou sem energia e, com isso, foi acionado o gerador e ele aciona o compressor da rede de gases. Esse compressor teve um problema pela carga excessiva de energia”, disse.

Segundo a Secretaria de Saúde de Porangatu, os pacientes eram um homem de 61 anos e uma mulher, de 79 anos. Eles estavam no Hospital Centro-Norte, em Uruaçu.

A transferência foi possível graças ao abastecimento dos veículos com cilindros de oxigênio às ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO). Os pacientes foram escoltados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em nota, a unidade de Uruaçu informou que os pacientes do HCamp de Porangatu estavam em estado muito grave, sendo que três pacientes vieram a óbito em menos de 24h após a transferência, e ainda afirmou: "todos esforços estão sendo feitos para preservar a vida de todos que vieram de Porangatu e que se encontram internados no momento".

Devido o Hcamp de Porangatu estar funcionando por meio da energia de gerador, a unidade decidiu que 11 pacientes seriam transferidos para Uruaçu, a 130 km de distância. Antes de ser transferido, o paciente Albinor Rodrigues Pereira, de 76 anos morreu na unidade. Altamiro Antônio de Souza, um senhor de 70 anos, veio a falecer pouco após dar entrada no hospital de Uruaçu.

Um processo administrativo foi aberto pela Prefeitura de Porangatu com a intenção de apurar os fatos cooperar com as investigações feitas pelas autoridades. E a unidade informou, “em momento algum faltou energia, medicamento ou oxigênio aos pacientes em atendimento.

"Há a possibilidade de que essas vítimas tenham chegado a falecer quando foi realizado a tentativa de transferência. No hospital, ao que tudo indica, havia oxigênio fornecido pelo sistema de emergência da unidade. Apesar de haver problema no compressor, o oxigênio fornecido aos pacientes continuou", explicou o delegado Luciano Santos da Silva que está investigando o caso.

*Com informações do G1

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