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Bastante conhecido em Goiânia, o líder de uma igreja evangélica está sendo acusado por três fiéis de estupro, e importunação sexual. Uma das vítimas que pode ter sido estuprada por ele tem apenas 16 anos. O caso veio à tona depois que um ex-membro da Igreja Renascendo Para Cristo procurou a Defensoria Pública do Estado, e relatou ter ficado sabendo que algumas fiéis estariam sendo molestadas pelo pastor Esney Martins da Costa. Ao analisar o caso, a defensoria pública chegou até uma adolescente de apenas 16 anos, e descobriu que outras duas acusações contra o pastor também estão sendo investigadas pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Goiânia. Os casos que envolvem maiores de idade teriam acontecido em 2016, e 2019, mas o da adolescente seria recente. Para a polícia, a mãe da menor disse que desconfiou do comportamento da filha, que sempre chegava chorando dos cultos, e várias vezes tentou se automutilar. Pelas mensagens que encontrou no celular da filha, a mãe suspeita que ela tenha mantido várias relações sexuais com Esney. A menor contou que ficou sem dormir vários dias depois que o pastor, ao ouvir que ela tinha sido abusada quando menor, afirmou que ela “teria que passar pela ferida para ser curada”. O líder religioso também teria orientado a adolescente a se fingir de louca caso os pais desconfiassem de algo. Este caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia. Em nota encaminhada para um programa de televisão que noticiou as denúncias, a advogada de Esney Martins da Costa, Rosângela Magalhães, disse que o pastor já prestou depoimentos à polícia, e está à disposição da justiça para qualquer novo esclarecimento. Caso sejam comprovadas as acusações, ele poderá ser indiciado por violação sexual mediante fraude, e importunação sexual, crimes que, somados, tem pena que pode ultrapassar 10 anos de reclusão.
Outro caso
Também acusado em junho passado por quatro fiéis por importunação sexual, o líder da Igreja Tabernáculo da Fé, pastor Joaquim Gonçalves Silva, 85, morreu na madrugada de ontem na UTI de um hospital particular de Goiânia, onde estava internado desde a semana passada com Covid19. Em sua última aparição pública, o líder espiritual não falou sobre as acusações, mas ofereceu flores brancas aos “inimigos que estariam por trás das falsas denúncias”.
Rota 190
Capitão da PM é preso acusado de estupro
Um capitão da Polícia Militar de Goiás de 58 anos foi preso e autuado em flagrante em Rio Verde, cidade que fica na região sudoeste do estado, acusado de estupro de vulnerável. Em conversas de Whatsapp, interceptadas pelo pai de uma criança de 12 anos, o oficial dizia que o garoto despertava desejos sexuais nele, tentava convencêlo a fugir de casa, e em várias oportunidades convidou o menor para irem a um motel. A Polícia Civil flagrou o capitão depois que o pai do garoto se passou pelo menor, e marcou um encontro em um posto de combustíveis. Na ocasião, o pai da criança chegou a agredir o militar. O PM, que não teve o nome divulgado, já havia se aposentado, mas ainda exercia a função de coordenador em uma escola militar de Rio Verde.
Produtor rural construiu dreno em lagoa natural
O dono de uma propriedade rural que fica em Jussara foi indiciado por construir um dreno de cinco quilômetros a partir de uma lagoa natural que é uma das nascentes do Rio Araguaia. Perícia realizada na propriedade constatou que, caso continuasse retirando água do local, a escavação traria danos irreversíveis ao Rio Araguaia, e faria secar o Lago Jurumirim. Máquinas e outros equipamentos que serviam para drenar a água da lagoa, que fica em uma Área de Preservação Permanente (APP), foram apreendidas pela equipe da Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes Contra o Meio Ambiente (DEMA). O proprietário foi indiciado por impedir ou dificultar a regeneração natural, e também por construir obras sem licença. Somados, os dois delitos têm pena que varia de seis meses a dois anos de reclusão, além do pagamento de uma multa que pode chegar a 370 salários mínimos. Ele também será obrigado a reparar os danos causados na área de preservação permanente.
Condenado é executado em pesque pague
Já condenado, mas atualmente cumprindo pena no regime semiaberto, Fabrício Melo da Silva, 28, foi executado a tiros na manhã de ontem dentro de um pesque pague em Santa Helena de Goiás, cidade distante 209 quilômetros de Goiânia. Testemunhas relataram para os policiais que atenderam a ocorrência que o condenado estava sentado em uma cadeira quando um homem encapuzado entrou no local com uma arma em punho, e descarregou o revólver. Em seguida, o atirador fugiu correndo a pé por uma mata, e não foi mais localizado. A polícia acredita que a execução tenha sido motivada por uma rixa antiga, e já teria o nome de um suspeito de ter efetuado os disparos.
