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COTIDIANO

Assassinato de soldado de unidade de elite da PM completa dois anos sem solução

Em setembro de 2019, o soldado Walisson Miranda Costa, 28, que integrava uma unidade de elite da Polícia Militar, foi assassinado com um tiro na testa no momento em que estava de serviço com três colegas em uma viatura descaracterizada, em Aparecida de Goiânia. Em dois anos, a investigação já passou por duas delegacias e pelo menos três delegados, mas o caso continua sem solução, e, desde o início deste ano, é tratado como assunto proibido pela Secretaria da Segurança Pública de Goiás (SSP). A misteriosa morte de Walisson aconteceu na noite do dia 22 de setembro, quando ele e três colegas de farda, todos lotados na Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Aparecida de Goiânia, faziam o chamado patrulhamento “velado” dentro de um Ônix, pelo Anel Viário. Os policiais que acompanhavam o soldado afirmaram, na ocasião, que o disparo que matou o colega, e que também feriu de raspão, no braço, outro PM que estava na viatura descaracterizada, havia sido efetuado por um homem que dirigia uma camionete S-10 preta. Nestes dois anos, outras várias hipóteses foram ventiladas sobre o crime, entre elas a de que o disparo que matou o soldado teria sido efetuado por um policial civil. Assim como o relato apresentado pelos colegas de farda de Walisson na data do ocorrido, essa versão também nunca se confirmou.

Sigilo decretado

No início deste ano, ao ser questionado por jornalistas sobre a solução do caso, o secretário da segurança pública de Goiás, Rodney Miranda, afirmou que estava acompanhando pessoalmente as apurações, e que a equipe da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) não iria descansar até solucioná-lo. Nesta mesma época, porém, Rodney proibiu qualquer policial civil ou militar de repassar informações sobre as apurações à imprensa. Há relatos de que este assunto está proibido até mesmo entre os próprios policiais da DIH. Sem a identificação do assassino, familiares de Walisson são obrigados a conviver diariamente, além da dor da perda, também com a sensação da impunidade. “Tem dois anos que nos dizem que é sigiloso e nunca descobrem nada. Uma falta de respeito para com a nossa dor. Já mudaram de delegado várias vezes. E ninguém vai para frente com o caso dele. É muito triste. É muito doído”, desabafou a irmã do soldado, Cristiany Miranda Costa.

Rota 190

Câmeras de segurança registram feminicídio em Aparecida

As polícias civil e militar já sabem quem é o homem que assassinou com facadas em um condomínio no Jardim Belo Horizonte, em Aparecida de Goiânia, Andréia Silva Batista. Câmeras de segurança registraram o momento em que vítima e autor, que moravam juntos, discutiram, e Andréia tentou impedir que o companheiro, que estava em uma moto, saísse do condomínio. Após ser derrubado do veículo duas vezes, Maykon Silva pegou uma faca que trazia na cintura, e golpeou a mulher oito vezes, no peito, e costas. Andréia morreu antes mesmo da chegada do socorro médico. Maykon fugiu, e até o final da noite de ontem ainda não havia sido localizado.

“Novo Cangaço” deixa autoridades em alerta em Goiás

Ataques a bancos e a caixas eletrônicos registrados recentemente na Bahia deixam em alerta as forças de segurança de Goiás. Diariamente, equipes das policias civil e militar trocam informações com colegas de outros estados para tentar inibir a entrada por aqui de quadrilhas que praticam o chamado “Novo Cangaço”. Há informações de que uma facção criminosa paulista estaria planejando, para as próximas semanas, ataques a bancos em diferentes cidades brasileiras, incluindo alguns municípios goianos. Importante lembrar que esse monitoramento feito pelas forças de segurança de Goiás, e o reforço no patrulhamento das divisas, conseguiu zerar esse tipo de ação em nosso estado. Que assim continue.

Idoso é morto após briga no Jardim Guanabara

Uma discussão banal em um bar, segundo testemunhas, foi o que provocou, no final de semana, o assassinato de um idoso de 76 anos. A vítima morreu depois que, ao sair do bar, continuou discutindo com um homem, que o socou várias vezes. Quando caiu no chão, o idoso bateu a cabeça no meio fio, e teve morte imediata. A polícia procura por câmeras de segurança que podem ajudar a identificar o assassino.

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