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Denarc desarticula tráfico milionário de cocaína em Goiás e no Distrito Federal

Cinco integrantes de uma quadrilha que faturava milhões mensalmente com a venda de cocaína em Goiás, e no Distrito Federal, foram presos por equipes da Delegacia Estadual de Repressão aos Narcóticos (Denarc). Além de grandes porções de cloridrato de cocaína e insumos, os agentes apreenderam quase R$ 250 mil em dinheiro durante a operação. As investigações que levaram aos cinco integrantes, que não tiveram nomes, nem idades divulgados, começaram há seis meses. Bem articulado, o grupo refinava a droga, o que fazia com que cada quilo de cloridrato de cocaína rendesse pelo menos cinco vezes mais. Atualmente, o quilo de cloridrato de cocaína, segundo a polícia, é comercializado por valores que variam, de R$ 50 mil, a R$ 100 mil o quilo. Já o crack custa, entre R$ 10 mil, e R$ 20 mil o quilo. Durante as prisões efetuadas ontem em Goiânia, e em duas cidades do Entorno do Distrito Federal, foram apreendidos 196 quilos de insumos, cinco quilos de cloridrato de cocaína, seis quilos de crack, e R$ 236.600 em espécie. Uma pistola, e outros apetrechos usados no refino de cocaína também foram localizados com os cinco presos. A estimativa da Denarc é que todo o material apreendido renderia pelo menos R$ 12.500.000 aos traficantes. Os presos responderão por tráfico de drogas e associação, crimes que, somados, têm pena de reclusão que pode ultrapassar 15 anos.

Maconha em Montes Claros

Em ação conjunta, militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE), e policiais rodoviários federais apreenderam em Montes Claros, cidade distante 269 quilômetros de Goiânia, 35 quilos de maconha. A droga estava escondida no fundo falso de um Chevrolet Montana. O condutor do veículo e um comparsa, que seguia à frente dele em um VW Voyage, foram presos e autuados em flagrante. Eles confessaram que haviam pego o entorpecente em Sorriso, no Mato Grosso, e deveriam entregá-lo em Goiânia. Nomes e idades dos dois presos também não foram divulgados.

Rota 190

Médico é acusado de assediar colegas

Várias servidoras do Hospital Estadual de Luziânia, cidade goiana que fica no Entorno do Distrito Federal, procuraram a Polícia Civil, e prestaram queixa contra o médico Daniel de Souza Wanderley, que ocupava o cargo de diretor técnico da unidade. As vítimas relatam que eram constantemente assediadas pelo médico, e que, ao não aceitarem determinadas propostas, eram demitidas, transferidas, ou tinham as horas de trabalho e salários reduzidos. Ao tomar conhecimento das denúncias, a direção do hospital demitiu o médico. A defesa de Daniel de Souza disse que confia na justiça, e que na ausência de qualquer irregularidade no comportamento do médico, adotará medidas judiciais para responsabilizar a propagação de denúncias infundadas. O inquérito já foi concluído e encaminhado para o Ministério Público Estadual.

Preso homem que matou traficante em bar

Equipes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) localizaram em Goianira, na região metropolitana da capital, um homem que em 22 de maio passado foi filmado matando um traficante de drogas em uma distribuidora de bebidas no Setor Leste Vila Nova. Júlio César Alves Fernandes, 19, que segundo a Polícia Civil vendia drogas, foi morto após tentar impedir que Danilo Aparecido de Oliveira Silva, 33, que havia comprado dele uma porção de maconha, fizesse o uso do entorpecente naquele local. Ao ser preso, Danilo Aparecido confessou o crime. O canivete usado no assassinato não foi localizado.

Gerente de banco desviou R$ 2,7 milhões de cooperativa

A gerente de um banco foi presa pela Polícia Civil por suspeita de ter desviado R$ 2.700.000,00 da Cooperativa Mista Agroindustrial de Palminópolis (COOMAP). Na casa dela, os agentes encontraram R$ 2 milhões em cheques, e uma alta quantia em dinheiro. As investigações apontam que a mulher usava os conhecimentos e acesso que tinha à conta da cooperativa para desviar o dinheiro. Outras pessoas que também podem ter participado do esquema criminoso estão sendo investigadas. Caso seja comprovada a fraude, a gerente será indiciada por furto mediante fraude, associação criminosa, e falsidade ideológica. A Polícia Civil não divulgou o nome dela, nem do banco em que ela trabalhava.

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