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Usina Uruaçu promove curso de Brigada de Incêndio Florestal

Durante dois dias, trinta profissionais da Usina Uruaçu, localizada no norte de Goiás, participaram de um treinamento de Brigada de Incêndio Florestal. O curso foi desenvolvido para promover uma nova brigada de incêndio dentro da unidade sucroenergética e capacitar todos os profissionais que atuam no campo, desde encarregados a auxiliares de caminhões pipa.

O curso, com carga horária de 12 horas, contou com aulas teóricas e práticas e foi ministrado pelo 2º Sargento do CBMGO, Luiz Fernando Gusmão Viana e teve como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para composição, formação, implantação e atualização de brigada de incêndio rural, preparando a equipe para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, visando em caso de sinistro , proteger a vida é o patrimônio, reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.

Segundo o líder da brigada da usina, José Otávio, o foco da ação de capacitar toda a equipe que atua na prevenção e no combate a incêndios florestais foi cumprido. “O fogo é, provavelmente, a principal causa de destruição da vegetação, causando prejuízos para o meio ambiente com o aumento do volume de emissões de gases de efeito estufa e de poluentes atmosféricos”, explica.

O curso abordou importantes pontos para auxiliar nas ações de prevenção, como a teoria do fogo, os fatores naturais do clima, também apresentou sobre a geografia da região e o bioma em que a usina esta inserida, o Cerrado.
Também identificou os fatores humanos de comportamento que propiciam as chamas. Além disso, foi abordado a importância do trabalho em equipe, as técnicas de combate e as ferramentas e os equipamentos necessários de combate as chamas.

O bioma

O Cerrado é fundamental para garantir água para a geração de energia e é chamado de o berço das águas e tem tantas cachoeiras. No segundo maior do país, atrás apenas da Amazônia, nascem oito das 12 bacias hidrográficas brasileiras.

De 1970 até 2018, o Cerrado já perdeu metade da vegetação original, mais do que na Amazônia, onde a perda foi de 20%. Neste ano, são mais de 30 mil focos de incêndio, 30% a mais que no mesmo período do ano passado e o maior número nos últimos nove anos.

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