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Aqueles que foram ‘apenas’ crianças um dia

A infância é o momento mais distante do sucesso das pessoas. Mas nem sempre: algumas das personalidades mais marcantes da história são conhecidas desde os primeiros anos de vida.

Albert Einstein (1879-1955)

Ser criança - conforme a legislação - é exatamente ter toda a liberdade em fazer apenas aquilo que a lei e a família permitem.

Billie Eilish ( 2001), cantora vencedora de sete Grammy,

O Estado, de repente, passou a entender que é necessário intervir na infância: não permitir trabalho infantil, exigir atenção especial às crianças e adolescentes e cobrar da sociedade respeito a uma idade em que estamos essencialmente vulneráveis. De Esparta, na antiguidade, aos dias atuais, as crianças deixaram de ser guerreiras para tornarem-se seres frágeis e que necessitam de toda atenção institucional.

Presidente Jair Bolsonaro (1955)

Ainda que muitos gênios foram marcantes desde a infância (é necessário sempre lembrar de Wolfgang Amadeus Mozart aos seis anos e como o relato de Lucas sobre Jesus em um impressionante diálogo com os doutores), as narrativas mais comuns são de que as crianças se caracterizam na Idade Média, quando a humanidade percebe que elas devem “brincar” e deixar os adultos em paz.

Michael Jackson (1958)

Muitas personalidades que tomaram corações e mentes da humanidade na política, esportes, ciência e cultura foram crianças absolutamente normais, que, em vez do trabalho, ousaram seguir com brincadeiras do cotidiano: pique-pega, pique-esconde, pular corda, amarelinha e bobinho.

Pelé (1940)

A maioria delas apresenta traços fundamentais que marcariam sua trajetória já durante as trocas de impressões com amigos e familiares.
É na primeira infância que observamos a insistência, determinação, sociabilidade, altruísmo, timidez. No fim dela, com a personalidade em andamento, a criança já “sabe” o que quer ser – ou imagina: astronautas, policiais, cantores, bailarinos, bombeiros, jogadores de futebol, artistas, mágicos.

Rita Lee, cantora (1947)

E quando entram na adolescência percebem o quanto o destino é que, de fato, vai levá-la onde deseja.

Lula (1945)

Muitas vezes, o destino apenas canaliza emoções. John Lennon, por exemplo, foi criado sem a mãe e pai nas décadas de 1940 e 1950. Tia Mimi, cuidadosa, foi responsável por fazer dele um aluno íntegro na escola de artes. Mas exatamente a ausência da mãe e do pai é que levou John Lennon - crítico e angustiado - a procurar a música para se expressar.

Ronaldo Caiado (1949), médico e governador

Mas nem sempre as crianças traçam o mesmo caminho. Assim como Lennon, Hitler teve problemas na infância. O pai queria que ele fosse um burocrata, o filho desejava ser artista. E ele tornou-se…um político assassino.

Xuxa (1963), comunicadora

Filha de um desembargador, Cora Coralina começou a ler histórias das decisões prolatadas pelo seu pai nomeado por Dom Pedro II. De tanto absorver histórias do cotidiano, começou a escrever ainda criança e sempre pedia para que seus textos fossem enviados aos jornais. Aos 14 anos, conseguiu sua primeira publicação.

A infância, portanto, marca o futuro de todas as pessoas. E, se elas se tornam importantes para a sociedade, a infância é, assim, a previsão de nosso futuro.

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