Em menos de uma semana, policiais militares e rodoviários federais provocaram um prejuízo superior a R$ 110 milhões a traficantes que carregam drogas por rodovias goianas. A última apreensão, que totalizou meia tonelada de cocaína pura, aconteceu no final da noite de sábado, na região metropolitana de Goiânia. Desde o final da semana passada que militares do Comando de Operações de Divisas (COD), e equipes da PRF vinham monitorando algumas estradas à procura de um caminhão que passaria pela capital carregado com drogas. As informações sobre este carregamento, avaliado em R$ 80 milhões, foram recebidas após troca de informações com equipes da PRF, e da Polícia Civil do Mato Grosso. Aparentemente, o caminhão, que tinha dois ocupantes, e que foi abordado perto de Trindade, levava apenas sementes de algodão. Os policiais, porém, decidiram realizar uma minuciosa busca, ocasião em que encontraram, com a ajuda de militares dos Bombeiros, que precisaram serrar a carroceria, 500 peças de droga. Como estava em seu estado puro, e pode render até cinco vezes mais, cada quilo do cloridato de cocaína apreendido, segundo a polícia, é comercializado por R$ 160 mil. O motorista da carreta, que tem 38 anos, e o passageiro, de 33 anos, foram presos e autuados na Central Geral de Flagrantes de Goiânia por tráfico interestadual de drogas. Para os PMs e PRFs, eles contaram que receberiam R$ 30 mil para levar o caminhão, que foi carregado na Colômbia, até São Paulo. Os nomes deles não foram divulgados.
Segunda grande apreensão
Na quarta-feira da semana passada, outro caminhão carregado com 200 quilos de cloridrato de cocaína, avaliados em R$ 32 milhões, foi apreendido perto de Jussara, cidade distante 226 quilômetros de Goiânia, também por equipes do COD e da PRF. O motorista da carreta também foi preso e autuado, e, se condenado, pode passar até 15 anos na cadeia. Após as apreensões, a polícia trabalha agora para tentar descobrir a quem pertenciam os dois carregamentos de cloridrato de cocaína. A suspeita é que, em decorrência do alto valor, e do risco de uma apreensão, os entorpecentes estariam sendo adquiridos por vários criminosos, que montam uma espécie de consórcio entre eles para arrecadar valores.
Rota 190
Empresário confessa ter assassinado travesti
Imagens de câmeras de segurança ajudaram a polícia a identificar o carro usado pelo autor do disparo que matou, em 15 de setembro passado, em Rio Verde, na região sudoeste do estado, a travesti Alessandra, que tinha 29 anos. Preso no final da semana passada, um empresário da cidade, que é o dono do veículo, confessou à Polícia Civil que decidiu matar a travesti após uma discussão por dinheiro, mas não deu outros detalhes sobre a execução. A polícia divulgou somente a idade do empresário, 37.
Polícia tenta identificar ladra que age em Goiânia
A polícia já tem em mãos imagens de uma ladra que vem trazendo grande prejuízo a comerciantes de Goiânia. No sábado, a criminosa foi filmada no momento em que entrou em uma loja de aparelhos eletroeletrônicos, e cometeu mais um crime. Sempre usando vestidos, a ladra, que é morena, e aparenta ter pouco mais de 30 anos, entra como se fosse um cliente normal, e, ao perceber que os vendedores estão atendendo outras pessoas, pega aparelhos eletroeletrônicos, e coloca debaixo da roupa, provavelmente na calcinha. A suspeita é que ela pertença a uma quadrilha, e que outros criminosos a auxiliem na fuga. Informações sobre quem é, e onde vive esta criminosa podem ser repassadas, mesmo que de forma anônima, para o Disque Denúncia da Polícia Civil, no telefone 197.
Motorista mata cachorro atropelado de forma proposital
O motorista de um carro prata ainda não identificado foi filmado atropelando um cachorro de forma proposital em Anápolis. Ocorrido no Setor Flor do Cerrado, o atropelamento foi registrado por câmeras de segurança, que podem ajudar a polícia a identificar o veículo, e a pessoa que o dirigia. Mesmo socorrido por uma Organização Não Governamental (ONG) que cuida de animais, o cachorro não resistiu, e morreu. Caso seja preso, o motorista que o atropelou será indiciado por maus tratos a animais, crime que atualmente é punido com prisão que pode variar de dois anos até cinco anos.