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Fique atento às promoções

Em tempos de reabertura do comércio, as lojas não querem perder tempo. Para recuperar os prejuízos da pandemia, vale tudo, até ampliar a Black Friday. A “queima de estoque” importada do Estados Unidos, que originalmente seria no dia 26 de novembro, por aqui já começou. A todo momento, é possível ver os chamados “esquentas” do evento. A pergunta que fica é: os descontos são reais, ou apenas estratégia de marketing?
É isso o que deseja saber o Programa de Defesa ao Consumidor (Procon-Goiânia). Durante as últimas semanas tem feito uma ação nos centros de compras famosos da cidade, como shoppings e lojas do Centro e de Campinas. A iniciativa, de acordo com a presidente do Procon, Carolina Pereira, fiscaliza preços - para compará-los durante e após a Black Friday - e também orienta os lojistas e consumidores sobre os cuidados que se devem tomar nessa época de descontos.

“Este ano, nota-se que as antecipações da black friday estão muito mais recorrente. Por isso é preciso muita atenção. Já tivemos casos aqui em Goiânia em que os produtos não apresentavam descontos reais, era anunciado um trem e comercializado outro ou então a forma de pagamento não estava destacada devidamente”, conta a presidente.

No caso de constatada alguma irregularidade nos descontos, a presidente do Procon explica que o comércio é autuado e o lojista pode pagar uma multa que varia entre R$600 a R$10 milhões. “Depende do porte da empresa e se a infração é recorrente”, detalha ela, acrescentando que ainda não houve autuações este ano e que o número para denunciar é: (62) 3524-2942
Apesar de todo cuidado com a fiscalização, Carolina Pereira explica que é possível sim, conseguir descontos reais e a Black Friday é benéfica para economia da cidade. Porém, ressalta: “o Procon está atento”.

A empresária Juliana Caiado, que possui uma loja show room na Av. T4, no Setor Bueno, conta que para dar credibilidade aos descontos de seu comércio, os valores com promoções são calculados junto com a cliente na hora do fechamento da venda, já que os preços também variam de acordo com a forma de pagamento.

Juliana conta que a antecipação da Black Friday em sua loja já era algo aguardado pelos clientes. “Este ano, muitas clientes antigas perguntaram sobre a promoção de novembro, quando ainda estávamos na última semana de outubro”, disse ela contando que as vendas aumentaram cerca de 30% em relação ao ano passado.

Retomada
Conforme a gerente administrativa e financeira da Câmara de Dirigentes Lojista (CDL Goiânia), Hélia Gonçalves, o comércio está otimista com a black Friday deste ano e espera que seja um momento em que comércio acelere as vendas e a recuperação do varejo, após os anos de pandemia.

“Para que possamos avançar é importante que o lojista deixe os clientes satisfeitos com bom atendimento e credibilidade. É preciso garantir que o antes e depois da compra seja uma experiência agradável. O comércio precisa estar preparado e disposto a dar descontos reais para que este momento seja realmente lucrativo”, aconselha.

A Emmanuele Pimental tem costume de comprar na black friday e esse ano já está de olho nas promoções de guarda-roupa e cama, ela vai mudar em breve. Ela conta que já viu promoções que valem apenas e outras que são enganação.

Para distinguir uma da outra, ela conta que não tem outra solução além de pesquisar. “Fico de olho nos valores dos produtos que tenho interesse durante o ano e consigo acompanhar através de grupos de ofertas, para quando chegar o momento esperado não cair no conto do vigário”

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