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Mesmo com ICMS congelado, gasolina em Goiás tem salto de R$ 6,55 para R$ 7,20

Os aumentos recordes de gasolina que ocorrem no Brasil acontecem por exclusiva movimentação da Petrobras em sua política de preços. A prova pode ser tirada por meio de uma comparação: em Goiás, por exemplo, o governador Ronaldo Caiado congelou a cobrança do ICMS em R$ 6,55, mas a gasolina chegou R$ 7,20 em outubro.
De janeiro a setembro deste ano, os preços de revenda dos combustíveis no país registraram aumentos de 28% no diesel, 32% na gasolina e 27% no GLP (gás de cozinha), segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).
Com 11 aumentos acumulados neste ano, a Petrobras ajuda a forçar a carestia dos combustíveis no país, que quase dobraram de valor em menos de um ano.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que a estatal aumentará o valor do combustível nas próximas semanas, em uma demonstração de que tem conhecimento da política de preços da empresa brasileira.
O presidente defende a privatização da estatal, apesar de não existir segurança de que a medida reduzirá o valor cobrado.
No caso de Goiás, que é representativo dos demais estados, o aumento não está concentrado nos impostos, já que foram congelados, mas nos reiterados pulos da Petrobras.

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