Caso Chris Wallace: PMs são indiciados por morte do jovem agredido em abordagem
Redação DM
Publicado em 3 de dezembro de 2021 às 09:20 | Atualizado há 4 anos
Os policiais militares envolvidos na morte do barbeiro Chris Wallace da Silva, de 24 anos, tiveram a prisão preventiva pedida e foram indiciados por homicídio pela Polícia Civil do Estado de Goiás. O jovem que tinha câncer nossos ossos e foi agredido durante uma abordagem policial, mas infelizmente ele não resistiu aos ferimentos das agressões e morreu seis dias após a abordagem policial. De acordo com as investigações que foram conduzidas pelo delegado Ernane Cázer, Chris Wallace foi agredido durante a abordagem policial.
O pedido de prisão preventiva expedido foi considerado prematuro pela defesa dos policiais Bruno Rafael da Silva e Wilson Luiz Pereira de Brito, pois os dois não teriam sido denunciados e pelo fato de não haver uma ação penal em andamento. A defesa alega também que os dois militares tem residência fixa, e que há outras atribuições que contribuem para mostrar que a liberdade dos dois militares não tem qualquer risco ao processo sobre o caso.
Uma câmera de segurança gravou o momento em que Wallace passa com um amigo em uma rua, e momento depois aparece a viatura da Polícia Militar (PM), informação que foi confirmada pelo advogado da família do jovem, Emanuel Rodrigues.
Laudo Cadavérico apontou várias lesões e constatou traumatismo craniano da vítima
Conforme o delegado responsável pelo caso, os PMs assumiram o risco da morte de Chris Wallace durante a abordagem, mesmo sem a intenção de matar o jovem. Além disto, Ernane Cázer afirmou que o laudo cadavérico indicou que Chris Wallace tinha várias lesões provocadas pelas agressões durante a abordagem, que causaram inclusive traumatismo craniano.
O delegado afirmou que uma das razões para pedir a prisão dos PMs envolvidos, é o fato do policial Rafael da Silva que é acusado do crime ter entrado em contato com a irmã de Chris e que isso poderia atrapalhar nas investigações por novas informações ou provas sobre o caso, e assim impedir que o militar intimide as testemunhas.
*Com informações do G1
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