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Nutricionista alerta sobre alimentação prejudicial durante pandemia

Durante a pandemia as pessoas tiveram que lidar com as medidas de isolamento social e com isso buscaram refúgios para ter a sensação de prazer, logo os alimentos se tornou uma fonte de escape.

Uma pesquisa realizada pela ConVid Pesquisa de Comportamentos que realizou um questionários preenchidos por 44 mil brasileiros notaram uma maior dificuldade de consumir alimentos saudáveis cinco vezes ou mais por semana.

Além disso, a pesquisa revela um crescimento no consumo de alimentos ultraprocessados, que são ligados a diferentes problemas de saúde:

• 10% dos voluntários admitiram ingerir congelados (como pizzas, lasanhas e pratos prontos) em dois ou mais dias na semana antes da pandemia. A taxa aumentou para 14,6% durante a pandemia
• Quando o assunto são salgadinhos de pacote, o índice subiu de 9,5% para 13,2%

• Por fim, o consumo de doces (que incluem chocolates, biscoitos e pedaços de tortas ou bolos) foi de 41,3% para 47,1%.

"As pessoas em suas casas acabaram optando usar o alimento como um refúgio, acabou sendo o confort food nos momentos de tristeza, medo, porém o quê que acontece as pessoas começaram a habituar o paladar com aqueles alimentos mais gostosos, ricos em açúcares e gorduras, por ser o momento do prazer que a pessoa tinha naquele momento de tensão. E aí com o confinamento e isso acontecendo a longo prazo, muitos alimentos gostosos entrando na rotina de forma confortável, as pessoas acabaram adaptando os seus paladares ficando viciados em alimentos açucarados e gordurosos e quem sofre com tudo isso é o corpo e a saúde", afirma.

É importante relembrar que as mulheres lactantes acabam influenciando diretamente a alimentação dos seus bebês, já que toda a sua alimentação afeta a produção do leite.

E para aqueles pais que já estão introduzindo alimentos gradativamente na rotina dos bebês é necessário um cuidado redobrado.

"Eu costumo falar o seguinte o bebê ele não conhece os sabores, ele não conhece o sabor doce e tem muitos pais que pensam assim, aquele alimento não tem gosto, fazendo a papinha vou colocar sal porque se não, não tem gosto, faz um suco e coloca açúcar porque se não, não tem gosto, não tem gosto pro pai e pra mãe que já tem um paladar viciado. Para o bebê, que ta iniciando aquela jornada qualquer alimento vai estar maravilhoso! Aí tem pessoas quem falam, ele não gostou, não tem essa de não gostou, a criança as vezes não vai aceitar nem na primeira, nem na segunda e eu costumo falar o seguinte, vou fazer dez tentativas de formas diferentes, se depois das dez ela realmente não aceitar é porque ela não gosta. Quando você começa a trabalhar as papilas dessa criança para o azedo e amargo, você começa a gerar um hábito mais saudável, porque essa memória fica na criança", conclui.

Confira a entrevista completa:

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