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Homem que mantinha pais e filhos em cárcere privado morre em confronto

Um homem de 35 anos que mantinha toda sua família em cárcere privado, e agredia os pais e os três filhos bebês, morreu após trocar tiros com policiais militares em Aparecida de Goiânia. A esposa dele foi presa e autuada em flagrante.

A denúncia repassada ao Batalhão de Choque no final de semana indicava que uma residência no Setor Vale do Sol estaria servindo como ponto de compra e venda de drogas. Como a informação anônima afirmava que o casal de traficantes também estaria mantendo uma família em cárcere privado, os policiais cercaram o imóvel, e, logo na chegada, já foram recebidos a tiros por um homem que saiu saltando muros.

No revide, ele foi baleado, e morreu antes mesmo da chegada do socorro médico. Um revólver calibre 38 foi apreendido, e os policiais descobriram que o homem que morreu, que não teve o nome divulgado, já possuía antecedentes criminais por homicídio, e lesão corporal. Ele também vinha sendo investigado por tráfico de drogas.

Dentro da casa, a situação em que viviam um idoso de 74 anos, a mulher dele, de 57 anos, e três crianças, todas com menos de três anos, chamou a atenção dos policiais. Os pequenos estavam subnutridos, e todos apresentavam lesões, como se tivessem sido torturados.

Casal sob ameaças
A entrada dos policiais militares no imóvel trouxe alívio aos pais do homem que morreu em confronto. Em um vídeo gravado pelos PMs, o casal contou que sempre eram ameaçados de morte pelo filho, que, além de não permitir que eles saíssem de casa, ainda roubava o dinheiro deles.

Uma das crianças, contaram, faz tratamento de câncer, mas mesmo assim, era deixada de lado pelo pai. A mulher que vivia junto com o homem que morreu no confronto foi presa e autuada em flagrante por abandono, tortura, maus tratos, lesão corporal, e ameaça. Ela tem 25 anos.

O Conselho Tutelar foi acionado, e abrigou as três crianças. Uma delas tem dois anos e um mês, outra um ano e cinco meses, e a menor, apenas dois meses. O casal foi recebido por outros parentes.

Dentro da casa em que eles viviam, foram apreendidas duas peças de maconha que estava escondidas, e que só foram localizadas com a ajuda de cães farejadores. O entorpecente, acredita a Polícia Militar de Goiás, era do homem que morreu durante o confronto.

Rota 190

Reeducando é assassinado na cadeia de Anápolis
Maxuel de Oliveira, que cumpria pena por roubo, foi assassinado a facadas na manhã de sábado dentro do Presídio Regional Monsenhor Luiz IIc, em Anápolis. Logo após o homicídio, os detentos da Ala A iniciaram um motim, montaram barricadas, e atearam fogo em colchões. A confusão foi contida por policiais penais do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), que usaram armamento não letal, como munições de borracha, e spray de pimenta. De acordo com a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), os autores do assassinato foram identificados, e conduzidos para a Delegacia da Polícia Civil, onde acabaram autuados. Alguns dos amotinados foram transferidos para outras cadeias.

Autor de homicídio em Caldas Novas se apresenta
O homem que na semana passada matou com um tiro na cabeça Claudiomar da Silva Mata, 35, em Caldas Novas, se apresentou à Polícia Civil. Em depoimento, ele contou que atirou após discutir com um jovem que havia se envolvido em um acidente de trânsito com sua mãe, no Setor Parque Real. Claudiomar, que não tinha nada a ver com a confusão, foi atingido exatamente no momento em que prestava socorro à mãe do atirador. Após prestar depoimento, o atirador, que não teve o nome, nem a idade divulgados, foi liberado, já que não estava mais em flagrante, e também não teve sua prisão solicitada pela PC. Ele responderá por homicídio qualificado, delito que tem pena de reclusão que varia, de 12, até 30 anos.

PC e PRF prendem quadrilha de arrombadores
Dois criminosos que desde o mês passado vinham sendo procurados pela Polícia Civil foram presos durante uma ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a BR 153, perto de Hidrolândia. De acordo com a PC, eles fazem parte de uma quadrilha que, em 14 de janeiro passado, arrombou uma loja que vende materiais de esportes e camping no Setor Pedro Ludovico, onde deixaram um prejuízo superior a R$ 35 mil. No dia do crime, um dos bandidos foi preso ainda em flagrante, mas os comparsas dele fugiram para São Paulo. A suspeita da polícia é que quando foram abordados, os criminosos estavam vindo à Goiânia para praticar novos arrombamentos, agora em lojas da região da Rua 44, no Centro, e também do Setor Marista. Um quarto integrante do bando ainda está sendo procurado.

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