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Família levanta fundos para traslado de corpo de goiana morta pelo namorado nos EUA

Assassinada nos Estados Unidos no dia 28 de fevereiro, a família da goiana Lavínia Siqueira Carvalho iniciou uma campanha para levantar fundos e custear o traslado do corpo da jovem para Goiânia.

Lavínia tinha 23 anos e tudo indica que ela foi morta pelo namorado. A garota morava em Cumming, cidade do estado da Geórgia, em uma casa próxima à da mãe e do único irmão.

Os parentes precisam de 20 mil dólares para transportar o caixão. Abriram uma página de arrecadação na internet e o valor havia chegado a pouco mais de 6 mil dólares às 15 horas desta terça-feira de Carnaval (clique aqui para doar).

Lavínia se mudou para os Estados Unidos há aproximadamente seis anos, para ficar mais perto da mãe e do irmão (que já haviam estabelecido residência por lá). Trabalhava com estética desde então. Depois de dois anos em solo americano, conheceu o rapaz mexicano que é o principal suspeito de tê-la matado.

Indícios de agressão do namorado

Os indícios de que o rapaz batia na garota começaram a surgir há dois anos. Foi quando a mãe opôs resistência ao relacionamento e fez reiterados pedidos à filha para que se afastasse do namorado. De acordo com a família, Lavínia gostava do rapaz e decidiu continuar com ele.

“Neste último dia 28, recebemos a notícia de que ela havia dado entrada no hospital inconsciente e teve que ir para a UTI”, conta uma prima de Lavínia. “Os médicos apontaram como causa um enforcamento. “Foi preciso reanimá-la e intubá-la; mas, por falta de oxigenação no cérebro, ela não resistiu. Devido ao histórico de agressões, o namorado é o principal suspeito do crime. Ele foi preso depois do ocorrido”.

A prima conta que o namorado havia passado três dias fora de casa sem dar satisfações, e a tragédia aconteceu quando ele voltou para casa.

“Foi ele quem ligou para a ambulância, pois ela estava desacordada e inconsciente. A polícia foi junto e o prendeu, porque contra ele já havia denúncias por agredi-la. Havia até uma medida protetiva. Mas ela sempre voltava pra ele”.

Lavínia tinha somente a mãe e o único irmão nos Estados Unidos. Todo o restante da família – avós, tios, primos – e amigos estão no Brasil. O desejo dos familiares é que o corpo seja velado aqui no Brasil.

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