Um homem de 28 anos que já possui antecedentes criminais, inclusive por homicídio, está sendo procurado acusado de ter assassinado, no último final de semana, sua esposa de 26 anos, em Anápolis. O crime causou grande comoção na cidade.
Moradora do Residencial Porto Rico, que fica na Vila São Joaquim, Tayná Pinheiro foi encontrada morta com duas facadas nas costas no início da noite de domingo. O porteiro do condomínio foi quem, atendendo a um pedido da irmã da maquiadora, que não conseguia falar com ela pelo celular, acionou a Polícia Militar.
Após o encontro do corpo, vizinhos relataram ter escutado gritos de um casal brigando durante a madrugada. Familiares da vítima contaram que ela e o marido, Israel Rodrigues Inácio, brigavam constantemente. O casal tem uma filha de apenas 10 anos, mas a criança não estava no apartamento no momento da discussão e assassinato.
A polícia tem informações que logo após cometer o crime, Israel Inácio fugiu em um veículo que solicitou através de um aplicativo. Ele, já possui antecedentes criminais por crimes graves, incluindo um homicídio praticado em julho de 2012 em Anápolis. Israel, que também já usou tornozeleira eletrônica, não havia sido localizado até o início da noite de ontem.
Caso não se apresente nas próximas horas, ele terá sua prisão solicitada já na manhã desta terça-feira. Informações sobre o paradeiro dele podem ser feitas, mesmo que de forma anônima, pelo telefone 197, da Polícia Civil.
Feminicídios crescem
No ano passado, Goiás registrou um aumento de 23% nos casos de feminicídio, em comparação com 2020. Os números são da Secretaria da Segurança Pública (SSP), que contabilizaram a morte violenta de 54 mulheres em 2021, 10 a mais que no ano anterior.
Os números de 2022 ainda não foram apresentados, mas informações extraoficiais indicam que pelo menos oito mulheres já tiveram suas vidas ceifadas por companheiros, ou ex-companheiros em todo o estado.
Suspeita de macumba provocou homicídio cruel
Macumba, conforme o relato de uma investigada de 37 anos, foi o que motivou, na madrugada de dois de outubro do ano passado, um assassinato repleto de crueldade em Goiânia. Presa nesta semana, a suspeita, que confessou o crime, disse que matou sua vizinha, de 67 anos, com pancadas da cabeça, e depois ainda ateou fogo na casa em que a vítima estava porque ficou sabendo que a mulher tinha feito um feitiço contra ela. Como antes de sair da casa a investigada roubou dinheiro e outros bens pertencentes à idosa, ela responderá por latrocínio, crime que tem pena que pode chegar a até 30 anos de reclusão. A Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) não divulgou os nomes da vítima, nem da acusada de latrocínio.
Morto em confronto estava com documento falso
Um foragido da justiça de Goiás morreu ontem em Palminópolis, cidade distante 127 quilômetros de Goiânia, após, segundo a Polícia Militar, reagir a tiros a uma abordagem realizada por integrantes da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam). Um revólver calibre 38 foi apreendido após o confronto. O foragido, que já ostentava antecedentes por roubo, tráfico e receptação, estava com um documento em nome de uma outra pessoa, mas que tinha a fotografia dele. Nome e idade dele não foram divulgados. Nos sete primeiros dias deste mês, sete suspeitos de diferentes crimes morreram em confrontos com a PM em Goiás. Cinco dos casos aconteceram em Goiânia.

Foragido é assassinado durante festa em Mineiros
Uma confusão durante uma festa particular em um clube de Mineiros, cidade que fica na região sudoeste do estado, terminou com o saldo de um jovem morto a tiros, e na prisão de dois foragidos da justiça de São Paulo. A vítima fatal, que tinha 20 anos, também era procurado pela justiça paulista, e estava junto com os dois recapturados. Até o início da noite de ontem, o autor dos disparos ainda não havia sido preso, ou identificado pela Polícia Civil, que já está apurando o caso. O fato aconteceu no Clube Master, que havia sido locado para o evento.