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Tragédia em Capitólio: policiais concluem que queda de rocha foi 'evento natural'

A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira, 4, que a queda de uma rocha que matou 10 pessoas em Capitólio, em Minas Gerais, no dia 8 de janeiro, foi um evento natural, visto que não foram identificados culpados ou responsáveis pelo ocorrido.

Depois da conclusão de que nenhuma ação humana tenha provocado a queda da rocha, a Polícia Civil solicitou o arquivamento do inquérito.

O Ministério Público irá analisar o pedido do arquivamento, podendo concordar, requisitar mais diligências ou denunciar alguém.

Embora ninguém tenha sido indiciado, a polícia elaborou dez sugestões que serão levadas aos órgãos e às instituições que são responsáveis pela fiscalização da região, para que haja reforço da segurança em Capitólio.

Algumas das sugestões apresentadas são o mapeamento de zonas de risco, diminuição do número de embarcações noc cânions e obrigatoriedade do uso de coletes salva-vidas por toda a represa.

A Defesa Civil de Minas Gerais havia emitido alerta de chuvas intensas e possibilidade de tromba d'água duas horas antes do aciente naquele dia.

Confira a lista de sugestões enviada pela Polícia Civil:

  • Realização de mapeamento de todas as zonas de risco (movimento de massas) por geólogos e/ ou outros profissionais especializados no ramo e sua demarcação em campo e em planta;
  • Redução no número de embarcações nos cânions, que deverão apenas contemplar o local, em velocidade baixa e sem uso de aparelho sonoro;
  • Implementação do selo de identificação nas embarcações;
  • Identificação de todos os turistas que utilizarem embarcações, sendo que o controle/ cadastro deverá ser armazenado/ disponibilizado nos respectivos píeres;
  • Uso obrigatório de colete salva-vidas em toda a represa e capacete na região dos cânions e áreas semelhantes;
  • Maior integração entre os órgãos/ instituições responsáveis pela concessão e fiscalização de empreendimentos turísticos;
  • Proibição de passeios turísticos na região quando houver comunicação de advertência pela Defesa Civil;
  • Fortalecimento das fiscalizações de engenharia, geologia e ambiental;
  • Exigência de estudo de risco e respectiva contenção para os empreendimentos turísticos;
  • Efetiva participação de Furnas e da concessionária Nascentes das Gerais na adoção de medidas preventivas de segurança.

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