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“Mostra Goiás: 11 mil anos” resgata memória do povo goiano

O lançamento da mostra “Goiás: 11 mil anos”, promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Estado de Goiás (Iphan-GO), serve pararesgatar nossas primeiras memórias.

O prefeito Rogério Cruz participou, na noite de quarta-feira, da inauguração e ressaltou necessidade de “preservar história e memória do povo goiano”.

“É preciso ter acesso a tudo que diz respeito à nossa história. E é isso que o Iphan nos proporciona. Conhecer o passado é essencial para evoluirmos como sociedade”, afirmou. O Iphan catalogou mais de 100 peças para a exposição, como pontas de flechas, carimbos corporais, cachimbos, adornos de pedra-sabão, urnas funerárias e outros itens, que foram disponibilizados por Instituições de Guarda e Pesquisa de Bens Arqueológicos, situadas no estado de Goiás.

“Vendo tantas maravilhas do nosso estado, de 11 mil anos atrás, conforme já ficou comprovado, e trazer imagens tão belas de Goiás para os dias atuais, é muito emocionante”, disse Rogério Cruz.

Para ele, a exposição é uma oportunidade de um conhecimento rico da cultura patrimonial, que parecia ser inimaginável que tenha existido em Goiás. “O mais bonito de tudo isso é o cuidado que o Iphan teve, através de seus arqueólogos, de juntar tudo, trazer esse material para esse ambiente, para que seja apresentado, principalmente, para nossas crianças nas escolas, e levar conhecimento para elas, que talvez não tenham tanta ideia da história dos nossos antepassados, da nossa cultura patrimonial”, pontiou o prefeito.

Ao ressaltar a importância histórica do trabalho do Iphan, Rogério Cruz lembra que quando se fala de patrimônio, significa falar de cultura. “Buscar esse conhecimento, disponibilizado aqui pelo Iphan, posso dizer que é uma garantia de conhecimento muito grande para o futuro do nosso estado e do nosso país”, disse. Os artefatos apresentados na exposição, de acordo com o Iphan, são oriundos de sítios arqueológicos localizados em Goiânia, no Setor Vale dos Sonhos, e em outros 25 municípios: Aparecida de Goiânia, Alto Horizonte, Brazabrantes, Caçu, Catalão, cidade de Goiás, Colinas do Sul, Crixás, Edéia, Formoso, Itaberaí, Itarumã, Jussara, Mara Rosa, Monte Claros de Goiás, Niquelândia, Palmeiras de Goiás, Pirenópolis, Pires do Rio, Planaltina de Goiás, Porangatu, Santa Terezinha de Goiás, Serranópolis, Trindade e Uruaçu, além do Distrito Federal.

Parcerias

Superintendente do Iphan em Goiás, Allyson Ribeiro e Silva Cabral destacou a presença de Rogério Cruz no lançamento da mostra “Goiás: 11 mil anos”, e o distinguiu como “parceiro do patrimônio cultural goiano e goianiense''. “Nós sabemos do carinho que o senhor tem pelo Iphan e pelo patrimônio cultural do nosso Estado”, afirmou.

Allyson Cabral explicou que a decisão de montar a exposição se deu após se reunir com arqueólogos do Instituto, e concluir que Goiás dispõe de rico material, que poderia ser exposto na sede do Iphan, em Goiânia. Segundo ele, é a primeira mostra de tamanha grandeza que acontece na sede regional do Instituto.

“Desde o início de nossa gestão, temos nos voltado para a preservação do patrimônio arqueológico”, afirma o superintendente, salientando que começou a cobrar maior participação do órgão no licenciamento arqueológico.

Com essa ação, Cabral informou que empreendedores despertaram para a consciência do patrimônio arqueológico, e buscaram o Iphan para estabelecer parcerias, como os da área da mineração, por exemplo, que manifestaram interesse em divulgar os achados arqueológicos.

Além das peças, a mostra apresenta, ainda, linha do tempo com os principais marcos históricos e períodos vivenciados por homens, mulheres e crianças, que são identificados como: caçadores e coletores; agricultores e ceramistas, e sociedade ibero e afro-brasileira. A sede da Superintendência do Iphan Goiás é na Praça Pedro Ludovico, Setor Central.

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