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Semana do Pescado 2022 vai movimentar todas as regiões do país em setembro

Para fomentar ainda mais a cadeia da produção de peixes cultivados no país, será realizada a 19ª edição, “Semana do Pescado”, no período de 1 a 15 de setembro, em todas as regiões do Brasil. O evento considerado pelo varejo “segunda quaresma” visa aumento do consumo de produtos da pesca e da aquicultura; atividades que envolvem milhares de pessoas em todo país. A expectativa é o aquecimento do setor e atrair novos negócios.

Criada pelo extinto Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), campanha incentiva consumo de pescado, rico em nutrientes, como forte aliado para saúde, tendo impacto direto na economia brasileira. Na última edição da “Semana do Pescado”, segmento alcançou 30% de aumento no consumo em relação à edição de 2020.

“Semana do Pescado deste ano pretende ser a maior, alcançando 100% dos estados brasileiros, com engajamento mais forte do setor varejista, além de incentivar produto no cardápio escolar, pois temos grande mercado com mais de 40 milhões de alunos”, comenta Altemir Gregolin, Ex Ministro da Pesca, presidente do IFC Brasil, e membro da Coordenação Nacional do evento.

Durante o evento, setores produtivos se unirão na ampliação da oferta de pescado. Organização da “Semana do Pescado” proporciona diversas ações de impulsionamento junto às indústrias, supermercados, restaurantes, feiras livres e outros pontos de venda no atacado e varejo, com eventos gastronômicos e afins para possibilitar maior acesso da população.

Desempenho da produção de peixes por estado

O estado do Paraná é o líder nacional de produção de peixes, com 172.000 toneladas em 2020 contra 154.200 toneladas no ano anterior.


Um dos grandes destaques novamente é a tilápia, que cresceu 11,50% no estado. Uma explicação para estes excelentes resultados é o desempenho cooperativista, com incentivos à produção.


O bom desempenho dos peixes nativos coloca Rondônia em terceiro lugar, mesmo tendo recuado 4,80% em 2020. O volume (65.500 toneladas) ainda é bem acima do quarto colocado que é Santa Catarina, cuja produção cresceu 3% e atingiu 51.700 toneladas.


Já São Paulo está na segunda posição, com crescimento de 6,90% em 2020 e o que explica esse avanço é a regulamentação ambiental nos últimos dois anos, além de ser um grande centro consumidor, o que atrai investimentos.


No Maranhão, quinto maior produtor de peixes em 2020, o crescimento foi de 6% e alcançou 47.700 toneladas no ano, com aumento da produção de pangasius.


Minas Gerais se manteve na sétima posição do ranking de estados produtores, com aumento de 14,80% na produção (44.300 toneladas). Mato Grosso do Sul também ficou estável (8ª posição), com crescimento de 8,70% na produção (32.390 toneladas).


Além disso, houve inversão de posição também nos 9º e 10º lugares. A Bahia superou Goiás e ficou em 9º, com 30.270 toneladas (+ 5,80%). A produção de Goiás manteve-se estável no ano, com sutil aumento de 0,20% (30.062 toneladas).

Desempenho da Pesca Extrativista

A ABIPESCA, principal representante do setor de pescado no Brasil, processa mais de 400 espécies de pescado, com mais 10 mil trabalhadores empregados diretamente no setor, além de 6 mil indiretamente. São mais de 400 milhões de dólares exportados anualmente, com crescimento de 10% na taxa anual de exportações. O ProBrasil possibilitará diálogo, criação de políticas públicas e união entre as classes para decisões comuns, dinamizando a oferta de alimentos no mundo.

Membros da Coordenação Nacional do evento em 2022:

- Altemir Gregolin (ex-ministro da aquicultura e pesca, e presidente do IFC Brasil);

- André Medeiros (médico veterinário com mestrado e doutorado em qualidade de pescado e assessor na SEDEERI);

- Manuela Ornelas (empresária, proprietária da peixaria Divina Providência, no Rio de Janeiro, e especialista em comunicação B2C);

- Thamires Quinhões (diretora executiva da Associação Brasileira de Fomento ao Pescado - ABRAPES);

- Roberto Imai (presidente do Sindicato da Indústria da Pesca, no Estado de São Paulo – SIPESP);

- Francisco Hidalgo Farina (presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA).

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