Home / Cotidiano

COTIDIANO

Dia do Sexo: é necessário no mínimo 30 minutos por dia e cinco dias por semana

Por Nathály Câmara

O dia escolhido não poderia ser melhor: 6/9, uma clara alusão à famosa posição sexual popularmente conhecida como “69”. Marcas aproveitam para fazer publicidade, órgãos de saúde para falar sobre a importância de cuidados com as doenças sexualmente transmissíveis e gestações indesejáveis.

Oficialmente, o Dia do Sexo não consta no calendário e não é uma data comemorativa de fato no Brasil, mas a ideia ganhou tanta força na última década que é sempre lembrada. Como a bem-humorada e criativa propaganda afirmou, "se existe Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Dia dos Namorados, por que não existir um Dia do Sexo, que deu origem a tudo isso?".

Nesse tom descontraído, boa parte dos portais de notícias e das próprias marcas veem a data como oportunidade para discutir a necessidade de usar preservativos, saúde sexual, derrubar alguns tabus sobre a sexualidade e falar abertamente sobre prazer. Ter uma vida sexual ativa é extremamente importante podendo oferecer diversos benefícios a sua saúde como; Proteção cardiovascular - Durante a relação sexual, como em um exercício físico moderado, há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial, para preservar as artérias, contudo, é preciso suar a camisa no mínimo 30 minutos diários cinco vezes por semana” explica o cardiologista José Lazzoli.

Um remédio contra a dor - O corpo fabrica uma porção de substâncias, uma delas é a endorfina, essa molécula capaz de aliviar as sensações dolorosas é descarregada para valer no ápice da relação, o orgasmo. Um basta ao excesso de estresse - A atividade sexual diminui o nível de ansiedade e estresse, fazendo com que se sinta mais relaxado após a relação. Só se deve tomar cuidado para não transformar o sexo a dois numa mera descarga de estresse; “A cobrança pelo desempenho sexual, pode interferir na autoestima tanto da mulher, mas principalmente do homem, levando o mesmo a desenvolver uma ansiedade, que pode levar a um quadro de ejaculação precoce e começar a fazer sexo por obrigação numa tentativa de autoafirmação” lembra a psicóloga e sexóloga Paula Mikaelle.

Quando o assunto é sexo, se torna comum sentir vergonha, medo, timidez e principalmente insegurança, muitas pessoas ainda são contra qualquer tipo de ajuda quando se trata desse assunto. Paula afirma “Acontece que não fomos preparados, para saber o que fazer na cama e nessas situações. Isso acontece com pessoas que se cobram demais, pessoas que se comparam à padrões de beleza, desempenhos, e atitudes que muitas vezes são impostas. Você precisa aprender ter segurança, confiança em você mesmo, e a melhor solução é aprender superar esses medos. Quando somos confiantes, consequentemente teremos mais atitudes nos momentos íntimos.”

A sexóloga explica que em muitos relacionamentos principalmente nos mais antigos é quase que comum ouvirmos que o sexo se tornou uma obrigação, quais os motivos que levam a ver o relacionamento dessa forma? “1- Relacionamento que vem sendo desgastado por traição, términos, idas e vindas, mágoas, brigas, acaba por levar o casal a perder o respeito um pelo outro. O resultado é uma autoestima baixa, inseguranças e a vontade acaba e o sexo se torna uma obrigação, 2- Rotina estressante, 3- Dores na relação sexual, 4- cobrança pelo desempenho sexual, 5- Disfunção de perturbação do desejo, 6- Ausência ou dificuldade de alcançar o orgasmo” afirma.

Leia tamb´em:

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias