Ações da Prefeitura levam mais organização e melhorias à Região da 44

Uma das grandes transformações promovidas pela atual gestão do prefeito Sandro Mabel em Goiânia foi a reorganização da Região da 44, segundo maior polo de moda do Brasil. Em abril deste ano, a administração realocou os vendedores ambulantes para as feiras Hippie e da Madrugada, ou ainda para as galerias de lojas, de acordo com a preferência de cada um. Além disso, a prefeitura reforçou a limpeza, a segurança e, em parceria com o governo de Goiás, renovou a sinalização turística da região.

Essas mudanças foram fundamentais para trazer mais organização ao local e mais qualidade de vida para quem trabalha e visita a região. Feirantes da Feira Hippie e lojistas das galerias relatam que hoje o local está bem mais organizado e seguro, o que atrai mais clientes para o polo da moda goianiense e aumenta as vendas.

Segundo o presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), Sérgio Naves, a parceria entre os comerciantes e a Prefeitura de Goiânia resultou em medidas concretas “que hoje se refletem em uma melhoria visível para todos”. “A experiência de compra se tornou mais organizada, sem o tumulto que dificultava o acesso às galerias, shoppings e feiras livres. Em mais de duas décadas e meia de história, é a primeira vez que a Região da 44 vivencia um modelo de organização tão efetivo e consistente”, ressalta.

Sérgio Naves ainda diz que, entre janeiro e julho de 2025, a taxa de vacância das lojas caiu de 20% para 14%, enquanto as vendas registraram um incremento médio de R$ 13 milhões por mês. “Esse resultado está diretamente relacionado ao aumento da confiança do consumidor, em especial do público da Região Metropolitana, que voltou a frequentar a 44 motivado pelo ambiente mais seguro, organizado e propício às compras no atacado e no varejo”.

Organização e igualdade

O feirante Wanderson Assunção, dono da banca Kart Rios Camisaria, na Feira Hippie, conta que a nova disposição está mais justa para todos, já que, agora, os antigos ambulantes atuam dentro da feira e das galerias, em pé de igualdade com todos os comerciantes. “Hoje, você vê muito mais clientes andando dentro da feira, já que antigamente era difícil para as pessoas entrarem no local pela disposição das barracas dos ambulantes”, conta.

Wanderson diz também que, atualmente, os clientes passaram a elogiar a segurança do local, coisa que não acontecia antigamente, e que a região está muito mais limpa e bem cuidada. Ele ainda lembra que a nova organização não discriminou ninguém. “Muitos ambulantes se mudaram para a feira, outros preferiram ir para as galerias. Quem realmente quis continuar, teve chance de se realocar”, disse.

A lojista Camila Matos, da Camila Matos Moda Íntima, loja especializada em pijamas femininos, concorda que a Região da 44 ganhou muito em organização com a mudança dos ambulantes para as galerias ou a Feira Hippie. “Melhorou muito a segurança, a limpeza da região, a organização e, principalmente, o tráfego de veículos. Antes, os clientes não queriam vir para a região, porque não tinha lugar para estacionar, era muito complicado. Hoje, a movimentação de carros aumentou muito”, destacou.

Sinalização e regularização

A fim de organizar as ruas da região, a Prefeitura deu duas opções para que os ambulantes pudessem se regularizar, respeitando a concorrência local e o Código de Posturas do Município: mudar-se para as galerias, inicialmente pagando apenas o condomínio, ou irem para as feiras. Segundo Sérgio Naves, dos ambulantes efetivos, 97% foram realocados, principalmente para a Feira da Madrugada ou a Feira Hippie.

Outra ação para a organização da região foi o investimento na sinalização. No início de abril, o prefeito Sandro Mabel, juntamente com o secretário de Estado de Infraestrutura, Adib Elias, assinou a autorização para a instalação de novos semipórticos e totens, facilitando a orientação de turistas e compradores.

Todas essas ações de reorganização da Região da 44 fazem parte do programa de revitalização do Centro de Goiânia. Tais medidas integram o projeto para que a capital possa impulsionar o seu desenvolvimento com respeito às leis municipais, como o Código de Posturas e a Lei Orgânica do Município.