Cotidiano

Apesar de pagar R$ 850 mil para passar em concurso e vestibular, mãe e filha não foram aprovadas 

Diário da Manhã

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 20:23 | Atualizado há 8 anos

Na  fase da Operação Porta Fechada, a Polícia Civil divulgou que uma mulher deu uma casa no valor de R$ 850 mil para a organização criminosa que fraudava concursos e vestibulares para conseguir a aprovação no concurso para delegado. Além disso, a quantia também garantiria que a filha iniciasse no curso de medicina na Universidade Federal de Goiás (UFG). Embora tenha feito o pagamento, ambas não conseguiram passar.

A mulher foi intimada a prestar esclarecimentos, mas permaneceu em silêncio durante as investigações. As investigações apontam que os valores pagos por candidatos variam entre R$ 150 e 450 mil. A suspeita é de que quatro alunos envolvidos no esquema conseguiram efetivar matrícula na universidade.

Nesta fase, a operação cumpriu 36 mandados judiciais. Oito de prisão, 11 de condução coercitiva e 17 de busca e apreensão realizadas em Goiânia, Nova Glória e Brasília. O grupo planejava fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano por meio de pontos eletrônicos.


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