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Casal de cantores evangélicos suspeito de aplicar golpes é preso novamente em MG

Nova detenção ocorreu pelo descumprimento de medidas cautelares

Imagem ilustrativa da imagem Casal de cantores evangélicos suspeito de aplicar golpes é preso novamente em MG

Um casal de cantores evangélicos, conhecidos como Izabela Cristy, e David Robson de Barros, tiveram sua prisão decretada novamente pelo poder judiciário do estado de Minas Gerais. A decisão teria como base o descumprimento constante de medidas cautelares anteriormente determinadas pela justiça em substituição à pena de privação de liberdade.

O casal cumpria prisão em regime domiciliar, porém, o Ministério Público mineiro apresentou pedido de conversão da pena em prisão preventiva, que não possui prazo para ser finalizada, sob o argumento da garantia da ordem pública. Ambos são acusados do cometimento de crimes financeiros, por aplicarem golpes baseados no esquema de pirâmide.

A decisão de reconduzir os suspeitos ao sistema carcerários expedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), foi cumprida com sucesso na manhã desta terça-feira, 13 de junho. De acordo com a Polícia Civil, ainda que o casal estivesse sob o regime de medidas cautelares, vítimas oriundas de outros estados continuavam a apresentar queixas do cometimento dos mesmos crimes atribuídos aos detidos.

No texto da decisão do TJMG, a magistrada argumenta que o casal havia mudado de endereço sem ter informado a justiça, não atendiam as ligações realizadas pela Unidade Gestora de Monitoramento Eletrônico, unidade responsável pela análise do comportamento daqueles privados de liberdade em uso de tornozeleira eletrônica.

"São inúmeros os ofícios juntados aos autos dando conta não apenas de violação de perímetro, mas também da perda de comunicação por descarga da bateria e, ainda, tentativa infrutífera de contato telefônico com o número cadastrado, tudo indicativo do descaso e desídia deliberada dos investigados em cumprir as determinações impostas." Argumenta a juíza Sandra Sallete da Silva, do TJ-MG

A defesa do casal argumenta que a decisão é arbitrária e que apresentará recurso.

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