Comissão de Obras discute interdição completa da Marginal Botafogo
Diário da Manhã
Publicado em 14 de março de 2018 às 01:56 | Atualizado há 7 anos
A Comissão de Obras da Câmara Municipal, presidida por Elias Vaz (PSB), discutiu ontem sobre a interdição total da Marginal Botafogo. O requerimento foi apresentado na quinta-feira (8), em sessão plenária, pela vereadora Sabrina Garcez (PMB) que defende que as interdições semanais são paliativas e não vão evitar que problemas mais graves aconteçam. Segundo Elias Vaz, o Município precisa agir com rapidez antes que aconteça alguma tragédia.
No último sábado (10), mais de sete acessos da Marginal Botafogo foram fechados, sendo quatro no sentido norte/sul e três no sentido sul/norte. A via possui 15 pontos de risco críticos ao longo dos 6,5 quilômetros. Houve redução da velocidade, tráfego apenas na faixa da direita da via e impedimento do acesso de ônibus e caminhões (que está proibido do Cepal do Setor Sul à Av. Goiás Norte).
A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) alertou ainda que a utilização da Marginal Botafogo deve ser feita em casos que não existam outra opção de itinerário. De acordo com a Seinfra, a via possui 15 pontos de risco críticos ao longo dos 6,5 quilômetros.
A Marginal Botafogo começou a apresentar problemas como desabamentos por causa das chuvas do ano passado, o que coloca motoristas e pedestres em risco. A SMT calcula que passam entre 80 mil e 100 mil carros diariamente na Marginal Botafogo. De acordo com a prefeitura, uma empresa será contratada para uma análise técnica da situação da marginal. O estudo deve custar R$ 1,3 milhão.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) disse que acompanhará a revitalização da via, desde o estudo à execução da obra, prevista para começar no ano que vem. A estimativa é de que o custo total da obra chegue a R$ 35 milhões.