Cotidiano

Consórcio ameaça suspender operação de radares em Goiânia por falta de pagamento

Léo Carvalho

Publicado em 3 de setembro de 2025 às 09:56 | Atualizado há 8 horas

Consórcio Anhanguera Segurança notificou o município sobre possibilidade de interromper operação a partir desta sexta-feira | Foto: Jucimar de Sousa
Consórcio Anhanguera Segurança notificou o município sobre possibilidade de interromper operação a partir desta sexta-feira | Foto: Jucimar de Sousa

Após sete meses desligados, os radares eletrônicos voltaram a funcionar em abril de 2025. No entanto, o serviço corre novamente risco de ser suspenso. O Consórcio Anhanguera Segurança, responsável pela operação de parte dos radares eletrônicos em Goiânia, notificou a Prefeitura da capital sobre a possibilidade de suspender os serviços já a partir desta sexta-feira (5). A medida, segundo a empresa, decorre do atraso no pagamento de faturas referentes às medições realizadas entre março e julho deste ano.

De acordo com o comunicado, a dívida da administração municipal ultrapassa 130 dias de inadimplência. O consórcio é responsável pelos lotes 1 e 3 do contrato de fiscalização eletrônica, que abrangem a região sul da cidade e a implantação do Centro de Controle Operacional (CCO), inaugurado em março.

A ameaça de paralisação pode comprometer a fiscalização de trânsito em importantes corredores viários, afetando diretamente a segurança de motoristas e pedestres. Além disso, eventual suspensão dos serviços interromperia a emissão de autuações de trânsito, com reflexos imediatos na arrecadação municipal.

Justificativa

Em nota divulgada à imprensa, a Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) afirmou que negocia prorrogação de prazo com a empresa para realizar as medições. “A SET trabalha, junto com representantes das empresas responsáveis pela execução dos contratos de fiscalização eletrônica, para alinhar as medições dos lotes contratados. Esse trabalho de ajustes está sendo feito para evitar erros e garantir que os pagamentos saiam de forma correta. Assim, a SET solicitará dilação (extensão) de prazo, assegurando que os pagamentos sejam efetuados tão logo o alinhamento seja finalizado.”


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